Em reunião no dia 18/08, no prédio do Ministério Público Estadual, a comissão de negociação dos médicos ouviu dos representantes das Pró-Saúde, São Braz Saúde, Top Saúde e Amil que essas empresas apresentarão, em breve, uma nova proposta para os médicos avaliarem em assembléia geral no dia 25. Essas empresas chegaram a fechar acordos com os médicos quanto ao pagamento de R$ 33,60 o valor de consulta e de valores inferiores em 20% aos da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), mas não vêm cumprindo o acordo. A informação foi dada ontem pelo médico João Gouveia, diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa). No dia 25, a partir das 19h30, na sede da Cooperativa dos Anestesistas, os médicos irão anavalisar propostas de pagamento de procedimentos médicos a cargo do Hospital Naval, Nippon Saúde, Exército, Infraero e Federação Amazônia Oriental (cooperativa). Nessa assembléia, o acordo fechado entre médicos e Unimed será referendado pela classe. Pró-Saúde – A empresa Pró-Saúde é a única que não vêm atendendo os usuários nem pelo sistema de reembolso (em que o usuário paga o valor cheio da CBHPM, de R$ 42, pela consulta, e, em seguida, procura o plano para ser reembolsado). Os usuários não são atendidos porque a empresa não vêm pagando os médicos, como disse Gouveia. Esse atendimento por reembolso é praticado nas 11 empresas sem acordo válido com os médicos. Os 12 planos de saúde em questão respondem por cerca de 70 mil usuários em Belém. São eles: Pró-Saúde, AGF, Master Saúde, Medservice, Saúde Bradesco, Sul América, Hap Vida, Golden Cross, Amil, São Braz Saúde, Top Saúde e mais uma empresa não identificada pelos médicos. Fonte: O Liberal