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Médicos baianos ocuparam praça Castro AlvesPortando faixas, cartazes, apitos e narizes de palhaços, a classe médica baiana saiu às ruas, na tarde desta quarta-feira, 3 de julho, para reivindicar melhorias ao sistema de saúde e contra propostas recentes da presidente Dilma, voltadas para o setor, dentre elas a importação de médicos estrangeiros. Em Salvador, estudantes, médicos residentes, médicos e outros profissionais da área se uniram em passeata do Largo do Campo Grande até a Praça Castro Alves. O ato, que fazia parte de uma mobilização nacional e aqui na capital organizada pelo Cremeb, ABM e Sindimed, saiu do Campo Grande e se dirigiu até a Praça Castro Alves em protesto.

O presidente do Cremeb, conselheiro. José Abelardo Meneses, em um dos momentos de discurso, reafirmou o compromisso das entidades médicas com a melhoria da saúde pública brasileira e cobrou do governo medidas que melhorem as condições de trabalho. “O dia 03 de julho de 2013 fez história na Bahia, todos que participaram da manifestação tiveram parcela importante em escrever um marco, pois é a primeira vez que a classe médica baiana faz uma manifestação deste porte. Queremos uma saúde digna para o povo sofrido, pois não somos mercenários, bradamos por melhores condições de trabalho para nós. Somos contra as medidas apresentadas pela presidente, pois não podemos aceitar que médicos estrangeiros, sem revalidação de diploma, atuem em nosso país”, enfatizou.

A manifestação contava com a participação de representantes de outras categorias. Entre estudantes e representantes da classe, estava a enfermeira Taise Araújo, 26 anos. Ela acredita que a união das categorias que lidam com saúde é importante no momento atual. “Eu sou a favor da união das classes em benefício do SUS e da melhoria do sistema e das nossas condições de trabalho, pois a enfermagem também faz parte deste processo”, salientou.

A mobilização estudantil de diversas faculdades foi maciça no ato. Segundo Anselmo Brito, 2º semestre de Medicina da Faculdade de Medicina dabahia 2 Ufba, houve uma forte divulgação dos colegas na instituição e nas redes socais. “A galera não ficou parada. A manifestação é concreta em todo país e os estudante se mobilizaram e não faltaram incentivos dos próprios professores para irmos às ruas unir forças na manifestação”, disse.

Diferente dos demais manifestantes, o médico Raimundo Costa, pediatra, 66 anos, portava em seu braço uma tarja preta. Questionado, enalteceu que aquele era um manifesto de luto pela saúde. “Eu tenho 40 anos de profissão e acho que passamos por um momento de ir para rua cobrar do governo que não se preocupa, nem com paciente, nem com médico. Precisamos de um choque de saúde e educação no Brasil, principalmente com destaque na saúde de atenção básica”, reivindicou. O doutor crê que o povo começa a despertar para buscar benefícios para o bem comum.

Outras cidades – Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Santo Antônio de Jesus foram outras quatro cidades baianas que também realizaram manifestação seguindo as reivindicações acordas pelas entidades médicas.

 
Fonte: Cremeb

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