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Membros das entidades médicas de Pernambuco e jornalistas se reuniram na manhã desta quarta-feira (12.12) no auditório dos Sindicato dos Médicos de Pernambuco. O encontro pontuou uma entrevista coletiva em resposta à uma nota oficial do Governo do Estado (publicada no dia 10 de dezembro, em resposta a uma carta das entidades médicas ao governador Eduardo Campos, publicada no dia anterior – leia a carta http://portal.cremepe.org.br/publicacoes_noticias_ler.php?cd_noticia=1732), em que foram negados diversos problemas existentes no sistema público de saúde. Os presidentes do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Carlos Vital, do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Fernando Lins e da Associação Médica de Pernambuco (AMP), Jane Lemos, apresentaram à imprensa diversas provas documentadas do não cumprimento de metas para a saúde no Estado de Pernambuco. Os pontos questionados foram: os 12% da emenda 29 que não foram repassados integralmente pelo Estado para a área da saúde; a falta de recomposição das escalas médicas; a ausência de concursos públicos em 2007; a falta de materias e equipamentos básicos; as precárias condições dos leitos de UTI; os recursos insuficientes que são enviados para o SUS. Na discussão de cada ponto, foram expostas cartas de gestores de unidades médicas de Pernambuco, em que foram denunciadas a insuficiência de profissionais. Apenas um em cada cinco médicos convocados através de seleção simplificada aceitaram trabalhar nas condições precárias das unidades de saúde. Foi decretado pelo próprio Governo de Pernambuco “Estado de Emergência na saúde, até o próximo dia 31 de dezembro, contradizendo a nota que ignora o estado de caos presenciado pelo Estado. A falta de, pelo menos, 200 leitos de UTI nos hospitais também ganharam relevância no encontro. Os representantes protocolaram na terça-feira (11.12), no Palacio do Governo, um pedido de audiencia com o governador Eduardo Campos. É esperado o agendamento de uma reunião até o final desta semana, caso contrário as entidades médicas continuarão denunciando o caos da saúde pública e pressionando o poder público por melhorias urgentes no Estado. Fonte: Cremepe

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