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O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Confederação Médica Brasileira (CMB), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e as Sociedades de Especialidades promovem, dia 11 de novembro, terça-feira, o Dia Nacional de Mobilização contra os Planos de Saúde e pela adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. Profissionais da medicina de todo o País irão registrar seu descontentamento em movimentos estaduais diferenciados, que podem ir desde a paralisação por 24 horas até manifestações de protesto. Em São Paulo, as entidades nacionais, em conjunto com a Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina (Cremesp), os Sindicatos de Médicos do Estado e Sociedades de Especialidades apresentarão, em coletiva à imprensa, às 11h, na sede da APM, uma carta aberta à Presidência da República e à sociedade com as propostas dos médicos para regulamentar o setor de saúde suplementar. No Rio de Janeiro, acontecerá entrevista coletiva na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, às 10 horas. Luta por remuneração justa Faz anos que a relação entre operadoras de planos e médicos é bastante conflituosa. Em 2000, os médicos realizaram a campanha “Tem Plano de Saúde que enfia a faca em você e tira o sangue dos médicos”, para denunciar os abusos de empresas contra os profissionais de medicina e pacientes. Mas a situação não mudou. Até hoje, os médicos sofrem pressões para reduzir exames, internações e outros procedimentos terapêuticos, chegando ao ponto de terem descontadas tais solicitações de seus honorários em decisão unilateral de certas operadoras e sem qualquer embasamento científico. A visão mercantilista de certas operadoras prejudica o médico e coloca em risco a saúde do usuário. Pesquisa do DataFolha de 2002 registrou que 93% dos médicos brasileiros sofrem interferência das operadoras no exercício da profissão. Além disto, os médicos que trabalham para as operadoras de saúde estão há oito anos sem reajuste, sendo que, neste mesmo período, as empresas repassaram para os usuários aumentos da ordem de 250% e os custos operacionais dos consultórios tiveram uma elevação de cerca de 200%. Os honorários médicos variam, hoje, de R$ 10,00 a R$ 35,00, sendo que a média está em R$ 22,00. As empresas, que recentemente receberam autorização para majorar seus valores em mais 9,27%, sempre alegam dificuldades para repassar um índice de reajuste para os médicos. No entanto, movimentam quase R$ 30 bilhões anualmente, para atender a um universo de 26 milhões de usuários. Devido à falta de uma política definida de reajuste dos honorários, os médicos reivindicam, além da recomposição das perdas, a imediata adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, CBHPM, lançada em junho deste ano pela AMB/CFM/CMB/Fenam. O Conselho Federal de Medicina já definiu, por intermédio da Resolução N° 1.673/03, a CBHPM como padrão mínimo e ético de remuneração para os procedimentos médicos na saúde suplementar.

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