A campanha terá peças nas principais revistas semanais, em jornais da Capital, da Região Metropolitana e do Interior, além de chamadas em rádios de abrangência e credibilidade.
A ideia é explicitar para a mídia, para a comunidade e para as autoridades, os honorários e os salários praticados atualmente na saúde suplementar e no sistema público de saúde respectivamente.
De acordo com a SAESP, faz tempo que os planos de saúde tiram o sangue do médico anestesiologista. A remuneração é indigna e muitos pacientes são privados até de consultar o anestesista no pré e pós-cirurgia.
Interrupção do atendimento no dia 21 de outubro – A campanha faz parte de um calendário de luta dos anestesiologistas que tem relevante ação prevista para esta quinta-feira (21). Os médicos interromperão o atendimento eletivo nesta data, assistindo somente urgências e emergências. Será uma advertência para mostrar especialmente às operadoras a insatisfação da especialidade, e para cobrar mudanças urgentes.
Os anestesiologistas trabalham com a hipótese de novas interrupções de atendimento, se não houver negociações e melhorias. Também avaliam a hipótese de descredenciamento em massa dos planos de saúde.
“A situação é insustentável”, diz Desiré Carlos Callegari, presidente da SAESP. “Sentimos entre os colegas uma revolta grande e forte insatisfação. Ou os planos de saúde abrem o diálogo e apresentam propostas de remuneração digna; ou a saúde suplementar, em breve, não terá mais os serviços de nossa especialidade”.
Fonte: SAESP