Membros da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial se reuniram nesta quarta-feira (22), na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF), para tratar de temas relativos a esta área do conhecimento médico que passa por notável expansão.

O grupo prepara uma nova cartilha para expandir o trabalho iniciado com a publicação de “Doutor, posso viajar de avião? – Cartilha de Medicina Aeroespacial”, lançada em 2011. Sob a coordenação do conselheiro federal Emmanuel Fortes, os participantes da câmara querem ampliar o alcance das orientações sobre como o médico deve proceder na busca de soluções para eventos médicos a bordo – desta vez sob o viés das manifestações sintomáticas, abrangendo ainda a conduta do médico, inclusive as paliativas.

A necessidade desse tipo de orientação se apresenta diante do crescimento do número de passageiros que utiliza o avião como meio de transporte, o que aumenta, na mesma proporção, a possibilidade de ocorrências de agravos à saúde ou injúrias registradas por passageiros e tripulantes.

Uma segunda edição do Fórum Nacional de Medicina Aeroespacial também está sendo preparada para novembro. O primeiro evento do tipo, em agosto de 2011, representou um marco trajetória do grupo, que conta, para os seus trabalhos, com a colaboração de representantes da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero, Ministério da Justiça, Força Aérea Brasileira (FAB), Sindicato dos Aeronautas, representantes do setor aeromédico, de companhias aéreas, de entidades de trabalhadores da aviação em geral etc.

Na segunda edição do fórum, a expectativa é definir o papel dos especialistas em medicina aeronáutica e aeroespacial, sua competência nas avaliações periciais para os aeronautas, a compreensão dos ambientes hipobáricos e microgravitacionais sobre o corpo humano (piloto, tripulação e passageiros) e a qualidade da assistência médica em aeroportos.