O Ministério da Educação fará um seminário em Brasília, no dia 21 de novembro, para discutir uma nova política de abertura dos cursos de medicina, engenharia, odontologia, direito e administração. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada em 13 de novembro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, reconheceu a necessidade de uma nova regulamentação para a expansão de escolas médicas. “É uma questão sensível, nunca houve uma formulação precisa de expansão.” Em seguida, Haddad destacou que no ano passado, em dois momentos, o ex-ministro Tarso Genro restringiu as autorizações para novas escolas. No entanto, segundo o jornal, o ministro não quis adiantar as medidas que irá propor no seminário. Apenas sinalizou que a principal preocupação da pasta a respeito da medicina é a fixação de profissionais em regiões carentes. Ele disse também que o governo Lula (PT) autorizou 11 cursos até agora, o que coincide com a média anual da gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB): 31 novas escolas entre 1996 e 2002. A reportagem lembrou que hoje há 146 faculdades de medicina no Brasil, e as autorizações dos últimos anos ocorreram apesar de manifestações contrárias do Conselho Nacional de Saúde, órgão de controle do Ministério da Saúde. Para as entidades médicas, a proliferação de escolas baseou-se numa expansão desordenada dentro do setor lucrativo, o que não era a intenção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, ao propor a expansão do ensino universitário. Descontrole Segundo a reportagem, dois novos diagnósticos do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo indicam que o descontrole sobre a criação e a manutenção de escolas médicas compromete a qualidade do atendimento à população. Segundo um dos levantamentos, a taxa de denúncias por médicos nas escolas com as piores notas no último exame de alunos foi mais do que o dobro da registrada para faculdades com as melhores avaliações. As denúncias referem-se ao período de 1995 a 2005 e podem ter relação com casos de abandono do paciente, assédio sexual e até erro médico, mas não significam que o profissional já tenha sido condenado. São somente o primeiro passo de um longo processo de investigação de cada queixa. Um outro estudo, a avaliação do Cremesp sobre as condições dos locais em que os estudantes aprendem – hospitais, prontos-socorros, unidades básicas de saúde – mostra que 50% têm infra-estrutura inadequada para a formação dos médicos. Fonte: AMB

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