Os economistas criaram a frase “não existe almoço grátis”. Agora, responsáveis pela formação de médicos nos Estados Unidos estão informando os médicos residentes sobre o significado do “no free lunch”. A médica Raquel Watkins e colaboradores da Wake Forest University, em Winston-Salem, NC, EUA, analisam esse problema no último número da revista “Academic Medicine”. Para os autores, há a necessidade de os programas de formação e de treinamento de novos médicos abrangerem informações sobre as técnicas de marketing dos laboratórios farmacêuticos. O profissionais aprenderiam, assim, que a forma de interação entre médicos e propagandistas pode influenciar a prescrição de remédios. Segundo Watkins, as companhias farmacêuticas despendem bilhões de dólares em marketing com o objetivo de influenciar o comportamento dos médicos. “Isso mostra como trabalham.” Para tomar decisões e prescrever os medicamentos, os médicos precisam estar conscientes do potencial conflito de interesses. Ela e seus colaboradores desenvolveram um currículo para ser desenvolvido em seis horas sobre temas que abordam desde a ética na relacionamento com os laboratórios farmacêuticos e seus representantes até a forma como o padrão de uma prescrição médica pode ser influenciado. Da Assessoria de Imprensa co Cremepe. Com Informações do Equilíbrio On Line.
Marketing pode influenciar médico
07/05/2004 | 00:00