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Os médicos estatutários que atendem nas Equipes de Saúde da Família (ESF) de Marau, no Planalto, decidiram estabelecer um prazo de cinco dias para a Prefeitura apresentar uma resposta oficial às reivindicações quanto à implantação de Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV). Caso a administração não sinalize uma proposta, a categoria projeta paralisação das atividades em 26 deste mês.  

A mobilização fez parte das deliberações da assembleia realizada na semana passada (dia 7). Desde setembro de 2011, o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul (SIMERS) vem tentando entabular negociações com o Executivo. Num dos últimos contatos realizados, no encerramento do ano, o prefeito Vilmar Perin Zanchin prometeu que trabalharia em 2012 na proposta de Plano de Carreira ao funcionalismo público. Zanchin foi além: afirmou que o Plano de Previdência próprio, outra exigência do grupo, poderia, quando da elaboração do PCCV, seguir um período de 24 meses para sua implantação.

O Sindicato solicitou, então, que o gestor encaminhasse à entidade um documento estabelecendo estes e outros pontos reivindicados pela categoria. Diante do silêncio da administração do município, os médicos resolveram convocar a assembleia. O coordenador de negociações pelo Sindicato, Edson Prado Machado, que acompanhou a plenária, mostrou-se preocupado com a situação.

“O ano eleitoral restringe os prazos e podemos não ter tempo para formatar o modelo, que atenda as necessidades dos médicos e do atendimento à população, e garantir a tramitação no Legislativo”, advertiu. Os médicos destacam que um plano de carreira deve contemplar uma remuneração mais adequada e que motive a permanência no SUS. O piso médico nacional para 20 horas semanais foi atualizado em janeiro para R$ 9.813. Hoje, o valor recebido pelos médicos em Marau para 40 horas semanais (o dobro da carga horária referência no piso nacional), entretanto, não acompanha a mesma proporção.


Fonte: SIMERS

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