A Federação Nacional dos Médicos está mobilizando os sindicatos da categoria em todo o país no sentido de que promovam manifestações para conter a violência contra médicos nas agências do INSS e em outras unidades de saúde. Dirigentes da FENAM se reuniram com o ministro da Previdência, José Pimentel, em Brasília, nesta terça-feira, 26/08, para pedir providëncias contra agressões como a que sofreu a médica perita paraense Simone Guilhon Zoghbi, que foi atacada e ameaçada por um segurado inconformado por ter sido encaminhado ao programa de reabilitação. Esta é a oitava agressão a médicos do INSS registrada no Pará desde janeiro deste ano, algumas com ameaça de morte. Segundo informações do secretário de Benefícios e Previdência da FENAM, Otino José de Freitas, que participou da audiência com o ministro, José Pimentel se mostrou preocupado com a questão da violência contra os médicos peritos e anunciou que todas as 720 agências que o ministério construirá em diversas regiões do país serão dotadas de um grande aparato de segurança. Pimentel também garantiu que depois da folha de pagamento, a segurança é o maior gasto do Ministério da Previdência, com investimentos que chegam a R$ 150 milhões por ano no setor. Simone Zoghbi foi agredida enquanto exercia sua atividade profissional no posto do INSS de Cidade Nova Arterial, em Ananindeua, município da Região Metropolitana de Belém. A médica registrou ocorrência na Delegacia da Polícia Federal da capital e contou que por volta das 10h30min desta quarta-feira, 26, realizava perícia em Josivaldo Melo Baltazar para fins de reabilitação profissional, mas o segurado não aceitou a inclusão no programa de reabilitação, alegando que não poderia voltar a trabalhar. A partir daquele momento, conforme informado no boletim de ocorrência, Baltazar passou a agredir verbal e fisicamente a médica, atirando nela uma mesa com equipamentos de informática. Ao ouvir barulho vindo do consultório da perita, o vigilante do posto chegou ao local e conseguiu conter o segurado, mas ele se soltou e saiu do local, antes que a polícia pudesse ser acionada. O diretor da FENAM e do Sindicato dos Médicos do Pará, Waldir Cardoso, disse que quando ocorreu a primeira agressão sofrida este ano por uma perita do INSS no Pará, o fato foi levado ao conhecimento da superintendência do órgão naquele Estado e a diretoria do Sindmepa ouviu do superintendente que várias medidas no sentido de reforçar a segurança dos médicos seriam tomadas, mas nada foi feito. “Uma nova agressão era só uma questão de tempo”, lamentou Waldir Cardoso, acrescentando que a FENAM vai convocar todos os sindicatos para desencadear um movimento nacional pela segurança no trabalho para os médicos do INSS. Fonte: FENAM

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