Aproximadamente 30% dos inscritos foram certificados, sendo a maioria (66,98%) pertence aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. O prazo para envio de inscrições terminou em 31 de julho e mais de 350 médicos especialistas se candidataram para a primeira certificação da Sociedade Brasileira de Perícias Médicas (SBPM). Deste total, 110 foram certificados, preenchendo os pré-requisitos do Edital de Exame de Suficiência para Obtenção do Certificado de Atuação em Perícia Médica e atingindo a pontuação mínima (70 pontos). A maioria dos certificados (66,98%) pertence aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Para o presidente da SBPM, Cláudio José Trezub, o concurso é um marco histórico para classe médica brasileira e a padronização das perícias será decorrência da maior e melhor capacitação dos profissionais. Ele estima que o número de peritos atuando no Brasil, no INSS, na área de seguros e no Poder Judiciário seja próximo a 15 mil – o que significa que os inscritos correspondem a 2% deste total. Ele afirma ainda que, após este passo inicial, o objetivo é alçar vôos mais altos e longos. “Com a capacitação e a certificação dos médicos peritos, certamente o conhecimento técnico e científico será elevado, proporcionando avaliações e conclusões com maior grau de acerto, e, portanto, mais justas”, afirma. Trezub acredita que a padronização das perícias médicas, nivelada por cima e baseada em critérios científicos, servirá como instrumento de justiça social, em benefício da comunidade. “Posteriormente serão estabelecidos programas consistentes e uniformes de ensino e pesquisa, com cursos acreditados e acompanhados pela SBPM”, explica. Em breve será realizado novo concurso, que não terá a mesma exigência de titulação e cujas provas serão de títulos e escrita. “Isso significa que o profissional capacitado pela próxima certificação, mediante avaliação dos conhecimentos, terá o aval da AMB”, completa, ressaltando que a intenção é que o próximo concurso de certificação ocorra em maio de 2010, durante o 14.º Congresso da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Fonte: SBPM