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O balanço final do Dia D revela que 104.485.943 pessoas, 61,54 % da população do Brasil, participaram no dia 23 de novembro das ações de combate à dengue. Esses números foram coletados junto a 4.838 prefeituras em todo o país, representando 86,72% dos 5.579 municípios brasileiros, que participaram do Dia D Nacional de Mobilização Social contra a Dengue. Segundo as secretarias de Saúde nos estados, 2,8 milhões de servidores públicos e voluntários estiveram envolvidos nas ações de mobilização realizadas em praças públicas, visitas domiciliares e a pontos estratégicos- como borracharias e cemitérios, além de atividades educativas e de lazer. O objetivo dessas ações foi o de informar à sociedade para que ela esteja apta a identificar, eliminar ou tratar potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Mais de 3,5 milhões de imóveis foram visitados por agentes públicos de saúde e voluntários e foram recolhidas pelas secretarias municipais de limpeza urbana 149,5 mil toneladas de lixo, reduzindo em todo o Brasil possíveis criadouros do Aedes. “Essa foi a maior mobilização já realizada no Brasil para o combate a uma doença”, declarou o presidente da FUNASA, Mauro Ricardo Machado Costa. “Não temos registro de uma ação tão grande quanto esta”. O presidente da instituição agradece à população, aos parceiros dos três níveis de governo, à imprensa, às diversas instituições e às organizações não governamentais que contribuíram e participaram do Dia D nacional de combate à dengue. O representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Jacob Finkelman, acredita que o país, com esta ação de mobilização social, tenha mudado os paradigmas de combate à dengue e que esta foi “a maior mobilização de uma sociedade em torno de um problema de saúde pública” que ele já presenciou. Por último, o representante da OPAS salientou que o uso de inseticidas e larvicidas deve ser o último recurso a ser adotado no combate ao mosquito. Os criadouros do mosquito podem ser eliminados ou controlados com ações mecânicas, dispensando o uso de produtos químicos para eliminar as larvas ou os insetos adultos. Nove em cada dez focos do Aedes estão localizados nas unidades domiciliares e é impossível ao poder público assumir sozinho a tarefa de acompanhar a situação nos 52 milhões de domicílios existentes no país. Por isso é de fundamental importância a participação da população na eliminação ou tratamento dos criadouros do mosquito. FONTE: Funasa

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