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Médicos da Capital tocantinense suspenderam, durante toda esta quinta-feira, quando se comemorou o Dia Mundial da Saúde, o atendimento aos pacientes dos planos de saúde. Eles remarcaram as consultas e procedimentos eletivos para outra data e se posicionaram na portaria dos principais estabelecimentos médicos para manifestar a insatisfação contra a ingerência das operadoras no trabalho médico.
Dos 1,7 mil médicos ativos no Tocantins, mais de 560 – o correspondente a 32,8% do total – atendem por planos de saúde em Palmas (320), Gurupi (69) e Araguaína (175) e a estimativa do SIMED é que, por volta de 90%, deles deixaram de realizar atendimentos eletivos por planos de saúde, sem deixar de atender devidamente os casos de urgência e emergência.

“O momento é de união entre os médicos para exigir respeito ao nosso trabalho e o respeito à vida do paciente e pelo fim da interferência dos planos de saúde em nosso trabalho”, disse um dos diretores do Conselho Federal de Medicina (CFM), Frederico Henrique de Melo, durante o ato que abriu as manifestações em Palmas, no Espaço Médico Empresarial, por volta das 8 horas. “É absolutamente inadmissível”, completou, ao explicar que a paralisação desta quinta é apenas o grito de alerta e outras medidas serão implementadas nacionalmente.

A presidente do Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO), Janice Painkow, que estava acompanhada do presidente da Associação Médica do Tocantins (AMT), Eduardo Braga, e da presidente em exercício do CRM-TO, Maria Lourdes Casagrande, ao iniciar a manifestação, explicou aos médicos a pauta de reivindicações do movimento que ocorre no País inteiro: os baixos reajustes dos honorários médicos que não seguem os valores da CBHPM 2010, contra a não regularização dos contratos, conforme a Resolução 71/2004, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, e contra a interferência das operadoras no trabalho médico.Os médicos percorreram também as dependências do IOP e Hospital Osvaldo Cruz pela manhã, e Medical Center (14 horas) e CardioCenter (15 horas).

Um dos proprietários do IOP, Neymar Cabral de Lima, disse que, além de realizar o pagamento aos procedimentos em valores bem abaixo da tabela CBHPM 2010, a interferência dos planos de saúde é outro empecilho ao trabalho dos médicos, pois as operadores impõem qual procedimento a ser adotado para o paciente e até que produto deve ser utilizado.

A expectativa das entidades que organizaram a mobilização – Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB)  – é de que a suspensão no atendimento atinja os 160 mil médicos que atendem por planos de saúde em todo o Brasil.
Fonte: CRM-TO (Com informações do Simed-TO)
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