Um mês depois de uma liminar da Justiça Estadual determinar o abastecimento do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) em 72 horas, O Governo do Estado autorizou a liberação de R$ 1,1 milhão para a unidade. O anúncio da verba foi feito ontem pelo secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Cláudio Marinho, a quem está subordinado o HUOC. A Associação de Servidores do hospital diz que o dinheiro é bem-vindo, mas que não resolve os problemas. Por isso, quer nova negociação com o Estado e ameaça fazer uma paralisação. Segundo Cláudio Marinho, R$ 500 mil serão liberados este mês e os R$ 600 mil restantes em setembro. A autorização foi definida na noite de quarta-feira, após uma reunião dele com o secretário estadual da Fazenda, Mozart Siqueira. “A diretoria do HUOC já pode negociar com os fornecedores a aquisição dos medicamentos”, informou o secretário de Ciência e Tecnologia. A Secretaria Estadual de Saúde também está providenciando uma cesta básica de medicamentos para atender o Oswaldo Cruz. Marinho disse que o Estado está solicitando ao Ministério da Saúde a prorrogação da suspensão da cobrança de R$ 225 mil mensais ao HUOC, dinheiro emprestado no ano passado (o MS suspendeu a cobrança por dois meses). E que o hospital terá um acréscimo na sua receita de R$ 100 mil por mês com a substituição de 78 contratos temporários por ingresso de concursados. Além disso, passará a receber cerca de R$ 500 mil a mais com a habilitação do Estado à gestão plena do SUS. Segundo Marinho, a determinação da Justiça não foi cumprida de imediato porque a lista de medicamentos estava desatualizada, tinha sido feita com base na realidade do ano passado, quando o Ministério Público moveu a ação contra o Estado. “Pedi que levantassem o estoque atual e passamos a negociar com a Secretaria da Fazenda”, explicou. Por causa da crise, há quase 40 dias o HUOC suspendeu internamentos e reduziu serviços. Deve mais de R$ 8 milhões a fornecedores de remédios. Menos da metade de seus 345 leitos está ocupada e tratamentos de pacientes graves foram suspensos. SERVIDORES – Flávio Bastos, presidente da Associação dos Servidores do HUOC, diz que os recursos anunciados não insuficientes para resolver a crise do hospital. “Estão liberando R$ 1,1 milhão divididos por dois meses, quando hospital precisa de R$ 1,5 milhão mensal para comprar remédios. Além disso, a cesta de remédios que a Secretaria de Saúde vai liberar destina-se apenas à Emergência Cardiológica e à UTI, quando todos os demais pavilhões estão desabastecidos”, justifica. Conforme Bastos, a entrada de concursados só vai abater R$ 67 mil dos gastos mensais de R$ 400 mil que o hospital tem com pessoal contratado temporariamente, terceirizados e concessão de vale-transporte. “O Estado deveria assumir esses custos, o HUOC é estadual”, observa o presidente da associação. “Também não entendo por que o Oswaldo Cruz nada receberá dos R$ 9 milhões que o Estado receberá do Ministério da Saúde para repassar aos grandes hospitais públicos”, acrescentou. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Jornal do Commercio.

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