O levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre os problemas enfrentados pelos postos de saúde da atenção básica em todo o País obteve grande repercussão na imprensa nacional e dos estados. Os números resultantes do balanço de 952 fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2014 foi destaque em jornais, sites, TVs e emissoras de rádio. O estudo inédito foi apontado pelos jornalistas como um termômetro importante da precariedade que afeta o Sistema Único de Saúde (SUS).
Nas reportagens, o CFM aponta a responsabilidade dos gestores e dever atribuído a eles de encontrar as soluções para as dificuldades relatadas. O presidente da autarquia, Carlos Vital, ressaltou ainda a importância de que os mecanismos de fiscalização, controle e avaliação sejam usados para evitar os equívocos encontrados.
Além da matéria apresentada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, exibido no domingo (1º de março), na qual são apresentados alguns exemplos estarrecedores do descaso com a assistência na rede básica do SUS, o jornal Valor Econômico traz nesta quarta-feira (4) coluna assinada pela editora Rosângela Bittar que também aborda o tema. O texto intitulado “Saúde: choque sempre revigorado” diz: “O quadro é de republiqueta de esgoto em céu aberto. O que disse o governo federal diante dessa panorâmica rápida? O problema é dos municípios”.