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O jurista Miguel Reale Júnior, um dos mais respeitados do país, criticou o programa Mais Médicos e acusou o governo federal de demagógico. Usando dados do estudo Demografia Médica, o professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) argumenta que o caos na saúde não decorre do número de médicos no país, mas na sua distribuição desigual e, principalmente, “na falta de outros profissionais de saúde, de instalações e equipamentos essenciais ao correto atendimento”, afirmou, em artigo publicado no último sábado (3), no Estado de S. Paulo.

Reale Júnior classifica a proposta de criação do segundo ciclo nos cursos de medicina como chantagem sobre os formandos. Acerca da entrada de estrangeiros sem a devida revalidação dos diplomas, o jurista diz que o governo está entregando a saúde pública, com cegueira deliberada, “a uma aventura”. “Estudantes mal-sucedidos em vestibulares no Brasil, formados na Bolívia, na Argentina e em Cuba, em cursos reconhecidamente sofríveis, não precisam do segundo ciclo, nem de comprovar preparo técnico (…) Se livraram do vestibular e agora se livram também de revalidar o diploma”, critica.

Na avaliação do jurista, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, que negou a liminar solicitada pela Associação Médica Brasileira (AMB) para sustar a medida provisória 621/13, “torna-se cúmplice da entrada de médicos mal formados, não avaliados, oriundos de cursos insuficientes em países latino-americanos”. Ao afirmar que a demagogia não deveria entrar na sensível área da saúde, Reale Júniro defende a criação de uma carreira para médicos e o início de uma ação conjunta com Estados e municípios para dotar de meios a rede pública de saúde. “O mais é demagogia”.

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