Realizado no dia 14 de maio, na Câmara dos Deputados, o IV Seminário Política Nacional de Medicamentos debateu temas que envolvem inovação, pesquisa e acesso a medicamentos no país. No encerramento das atividades, foi elaborado o documento “Carta de Brasília”. O encontro foi realizado pelo Conselho Federal de Medicina, Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), Frente Parlamentar da Saúde, Faculdade de Medicina da USP e Associação Médica Brasileira. Carta de Brasília Encerra-se o IV Seminário Política Nacional de Medicamentos, promovido pela Frente Parlamentar da Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica. Participaram deste encontro parlamentares, médicos, autoridades, técnicos e pesquisadores da área da saúde, economistas e executivos da indústria farmacêutica, entre outros. Este Seminário, mais uma vez, foi uma grande oportunidade para reflexão sobre a situação do sistema de saúde no país e sobre as medidas e estratégias possíveis para aperfeiçoá-lo, especialmente no tocante à ampliação do acesso da população aos medicamentos. Três grandes temas foram abordados: Os desafios de gestão e financiamento do SUS; a contribuição das universidades e centros de pesquisa para a assistência farmacêutica; e o ambiente regulatório e o crescimento técnico-científico e econômico do país. A presença no encontro das principais lideranças do setor atesta que se firmou no país o entendimento de que a concepção, o planejamento e a execução de políticas públicas conseqüentes na área da saúde passam pelo debate e pela busca de consensos que resultem na articulação de ações entre todos os segmentos, públicos e privados, que lidam com a saúde. Se é inegável que os serviços de saúde melhoraram, os problemas estruturais, gerenciais e de financiamento ainda representam um desafio a ser superado. As deficiências de atendimento do Sistema Único de Saúde, por exemplo, inclusive no que se refere à distribuição de medicamentos, impedem que o SUS cumpra plenamente o papel fundamental que lhe cabe desempenhar como principal provedor da assistência à saúde da população. Superar essa situação requer um projeto nacional cuja implementação deve envolver todos os poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) e todas as instituições públicas e privadas comprometidas com o espírito do artigo 196 da Constituição Federal, que define a Saúde como direito de todos e dever do Estado. Neste sentido, as entidades organizadoras do IV Seminário Política Nacional de Medicamentos chamam a atenção da sociedade brasileira para as seguintes ações, que consideram fundamentais para a construção de um sistema de saúde moderno, completo e eficiente que ofereça serviços de qualidade a toda a população brasileira: 1- Consolidar mecanismos que definam clara e definitivamente as fontes de financiamento para a saúde; 2- Implementar uma política de saúde pública sustentada em orçamentos suficientes, com qualificação profissional adequada e crescente; 3- Aperfeiçoar a legislação, procedimentos e normas sanitárias; 4- Ampliar a estrutura e capacitação permanente do pessoal das instâncias reguladoras; 5- Garantir uma assistência farmacêutica integral baseada em políticas públicas e arranjos produtivos que tirem proveito das complementaridades e sinergias possíveis entre os organismos estatais e a indústria farmacêutica; 6- Garantir o pleno acesso a medicamentos

Brasília, 14 de Maio de 2008. FRENTE PARLAMENTAR DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

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