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As contribuições do processo artístico para o desenvolvimento da ciência médica, cada vez mais técnica, foram discutidas na tarde de quinta-feira (7), na mesa A arte de fazer ciência, durante o IV Congresso Brasileiro de Humanidades Médicas. Sob a coordenação do conselheiro Henrique Batista e Silva, os convidados Armando José d’Acampora, Luiz Roberto Londres e José Paranaguá de Santana trouxeram contribuições sobre o tema na perspectiva da interface entre a medicina e o saber, a filosofia e a sociedade, respectivamente.

 Armando d’Acampora, em sua apresentação, definiu arte como processo criativo ocorrido a partir da percepção, com o intuito de expressar concepções e ideias. Por sua vez, ressaltou que ciência se produz a partir da aquisição de conhecimento a partir da apropriação do método científico. “A arte é composta de obras únicas, que nem sempre podem ser reproduzidas, ao passo que a ciência tem essa Luiz Roberto Londres falou sobre a história da medicinacapacidade”, disse. Para ele, a medicina, como campo de conhecimento, é constituída destes dois elementos – a ciência e a arte.

Na sequência, Luiz Roberto Londres falou sobre a história da medicina e conduziu o público a compreender as diferenças que estabelecem na relação médico-paciente ao longo dos séculos. Na realização de uma consulta estas diferenças se materializam, citou. “Hoje, os dados são segmentados, não permitindo o raciocínio clínico e a visão holística do paciente. A Medicina foi reduzida à ciência e esqueceu-se que a Medicina também é filosofia. A medicina existiu antes do advento da ciência moderna. Por isso, é importante que o paciente não seja esquecido como pessoa e não seja tratado como um objeto como que se concerta”.

Finalmente, José Paranaguá propôs uma reflexão sobre a relação entre política, especialmente a voltada para a saúde, e a Medicina. Após uma análise dos contextos surgidos no período pós-guerra, ele alertou para a carência de respostas a projetos na área da assistência em âmbito nacional. O expositor destacou ainda o processo de democratização no país, a implantação do avançar em propostas para solucionar problemas crônicos, como o incremento de salário para fixar os médicos em áreas carentes.

Na manhã de sexta-feira (7), está programada a oficina Literatura, cinema e música – “A arte de Ariano Suassuna”, sob coordenação do conselheiro Dalvélio de Paiva Madruga, com a participação de Pablo González Blasco, Valdir Reginato e Paulo Fernando Barreto Campello de Melo, como expositores, e de Carlos Vital Tavares Corrêa Lima e Luiz Roberto Londres, como debatedores.

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