A 15.ª edição do Prêmio Monografia Ética Médica do Conselho Regional de Medicina do Paraná teve como vencedores os irmãos William Artur Pussi, juiz de Direito da comarca de Cianorte e graduado pela Universidade Estadual de Maringá, e Flávia Daniela Pussi, acadêmica de Medicina da Universidade Estadual de Maringá. O concurso de 2004 teve como tema “Células-tronco e a ética”. Sete trabalhos foram selecionados pela comissão julgadora, que foi formada pelos Drs. João Gualberto de Sá Scheffer, Valdir de Paula Furtado e Iseu de Santo Elis Affonso da Costa (presidente), integrantes da Academia Paranaense de Medicina. A monografia escolhida teve como pseudônimo “Miguel Arcanjo”. Não houve premiação de segundo lugar ou de menção honrosa. Os vencedores receberão prêmio em dinheiro e certificado do CRM pela contribuição científica à classe médica. Porém, face a problemas familiares, eles não poderão comparecer à cerimônia oficial de premiação, prevista para domingo, 18 de outubro, na sede da Associação Médica do Paraná, como parte da programação dos festejos do Dia do Médico. Os autores justificaram a ausência em correspondência encaminhada ao presidente do Conselho de Medicina do Paraná, Donizetti Giamberardino Filho. Na edição anterior do concurso (2003), num trabalho individual, Flávia Daniela Pussi tinha sido também a vencedora. Na comunicação dirigida ao presidente, os autores da monografia premiada agradeceram e parabenizaram o Conselho de Medicina “pela preocupação, incentivo e iniciativa de estimular o estudo e a reflexão sobre temas na área de Bioética, tão fundamentais e indispensáveis na sociedade contemporânea”. Mais adiante, assinalam que “foi com grande honra e alegria que recebemos a notificação sobre a premiação em 1.º lugar no Concurso de Monografia de Ética Médica de 2004, fato este que só aumenta nossa consideração e respeito a este Conselho, que tanto vem trabalhando para o progresso da prática médica.” Após justificar a ausência, os autores expressam que, “neste momento difícil, acreditamos que nossa ausência possa ao menos ser compensada pelos sentimentos de elevada consideração e estima que manifestamos desde já por todos aqueles envolvidos direta ou indiretamente na luta em defesa dos verdadeiros valores éticos concernentes à Medicina, membros do presente Conselho e, em particular, à Academia Paranaense de Medicina.”