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O Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into) do Ministério da Saúde, vai inaugurar hoje (09/06), no Rio de Janeiro, o Centro de Avaliação e Tratamento das Lesões do Plexo Braquial. Esses nervos partem da medula e são responsáveis pelo movimento e sensibilidade dos membros superiores. As cirurgias no tratamento dessa patologia, de alta complexidade, requerem um atendimento multidisciplinar e, por esse motivo, surgiu a necessidade da criação do centro, único no país nesses moldes entre os hospitais públicos. A instituição contará com cirurgiões ortopedistas, neurocirurgiões, psicólogo, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional e outros profissionais. Após a cirurgia, o paciente passa por sessões de terapia ocupacional, psicologia e é, também, tratado por profissionais da clínica da dor. Como 90% deles sentem muitas dores, necessitam de medicação apropriada. Os cuidados psicológicos são necessários porque, além de ser um processo doloroso, o paciente fica emocionalmente instável, do momento da lesão ao pós-operatório. “Além disso, há um custo social importante envolvido, pois as vítimas desse tipo de patologia ficam incapacitadas para o trabalho, por paralisia do membro superior”, enfatiza o diretor do Into, Sérgio Côrtes. Desde o ano passado, o Into, referência nacional no tratamento das lesões de plexo braquial, identificou um aumento de 40% a 50% na demanda desses casos. Pode-se atribuir essa procura ao crescimento do número de acidentes e à paralisação do serviço em outros hospitais. O Into atende a 40 pacientes por semana, no setor de microcirurgia. Desses, dez a 15 estão procurando o instituto pela primeira vez. Pacientes de lesões do plexo são, em média, cinco por semana, sendo 80% das lesões causadas por traumas, como acidentes de trânsito e quedas, e 20% por complicações de parto, como macroencefalia, e complicações que obrigam o uso do fórceps ou manobra mais intempestiva do obstetra. “É necessário que o tratamento seja feito imediatamente. Nos casos em que lesões extremamente graves, que provocam a paralisia do membro, recebem diagnóstico somente após seis meses, acabam tornando o quadro irreversível”, alerta o chefe do Serviço de Microcirurgia do Into e responsável pelo centro, Pedro Bijos. No Into, 50% dos pacientes chegam após esse prazo. Nesses casos, o prognóstico fica limitado. Já nas lesões braquiais obstétricas, 90% são recuperadas espontaneamente e somente 10% necessitam de cirurgia (pós-trauma/pós-parto). O serviço de microcirurgia foi criado no Into, em 1989. De acordo com Pedro Bijos, a instituição reúne o maior conhecimento técnico sobre o assunto no Brasil, o que permite a realização de cirurgias dessa especialidade, num menor espaço de tempo. Atualmente, a equipe de microcirurgia do Into faz entre 40 e 60 operações por mês, com duração média de duas horas e meia cada. Muito delicadas, as intervenções envolvem técnicas precisas e podem seccionar vasos de dois a três milímetros. Por isso, são executadas com o auxílio de um microscópio. O Centro de Avaliação e Tratamento das Lesões do Plexo Braquial funcionará todas as quintas-feiras, das 8h às 12h. Inauguração do Centro de Avaliação e Tratamento das lesões do Plexo Braquial Data: 9 de junho (quinta-feira) Horário: 8h às 12h Local: Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into) Endereço: Rua Washington Luis, 47, Centro, Rio de Janeiro, RJ Fonte: Assessoria de Imprensa do Into

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