Intercâmbio entre Brasil e Espanha Entre ao dias 21 e 24 de janeiro, uma comissão do Conselho Federal de Medicina esteve na Espanha, visitando o Colégio Oficial de Médicos de Madri, a Universidade de Barcelona e o Colégio Médico de Barcelona. O objetivo das visitas foi conhecer o sistema de ensino médico espanhol. Participaram da viagem o presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, o secretário-geral, Rubens dos Santos Silva, o tesoureiro, Genário Alves Barbosa, o 1º secretário, Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior e o conselheiro federal pelo Pará, Antônio Gonçalves Pinheiro. Colégio Oficial de Médicos de Madri Durante a visita ao Colégio Oficial de Médicos de Madri, os representantes do CFM foram recebidos pela presidenta da instituição, Professora Juliana Farina Gonzalez. Lá, os conselheiros obtiveram informações importantes acerca do exercício da medicina na Espanha. Os Colégios Médicos espanhóis correspondem aos Conselhos Regionais de Medicina no Brasil. A Organização Médica Colegial (OMC) que corresponde ao CFM é composta por 52 presidentes de Colégios Médicos. A Comissão Nacional de Especialidades é formada por 10 membros dos ministérios da Educação e da Saúde. É esta Comissão a responsável pela abertura de vagas para as especialidades e pela definição do tempo de formação de cada uma. Atualmente, os espanhóis, atendendo às determinações da União Européia, reconhecem 49 especialidades médicas. Na Espanha, só há residência nos hospitais ligados ao Ministério da Saúde. Universidade de Barcelona Na visita à Universidade de Barcelona a comissão do CFM foi recepcionada pela diretora do curso de Bioética e Direito, Professora Dra. Maria Casado. Na ocasião, foi discutida a possibilidade do estabelecimento de um convênio entre o CFM e a Universidade para a criação de um mestrado no campo da Bioética. Colégio Médico de Barcelona O tesoureiro do Colégio Médico de Barcelona chefe do Setor Jurídico da instituição, o médico Jaume Roige i Sole foi o anfitrião da comissão brasileira, no último dia de viagem. Durante o encontro, foram apontadas as principais diferenças entre o funcionamento dos colégios médicos espanhóis e dos conselhos regionais de medicina brasileiros.