O impacto das mudanças no Código de Ética Médica na qualidade do atendimento em saúde e a importância da criação de uma carreira de estado para o médico estão entre os temas que poderão ser abordados nesta quinta-feira (17) durante reunião da diretoria do Conselho Federal de Medicina com os membros do Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso. O encontro está previsto para as 19h00 e representa mais uma etapa no processo de integração do CFM com seus parceiros regionais. Esta será a 15ª reunião realizada após o início da nova gestão no Conselho Federal, ocorrida em outubro de 2009. De acordo com o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, o Código de Ética, que entrou em vigor em 13 de abril, é uma ferramenta do cidadão e dos profissionais ao permitir que seja cobrado dos gestores públicos uma melhor estrutura de trabalho para os médicos. Por outro lado, as regras atualizadas introduzem elementos de modernidade na relação do profissional com o paciente, assegurando maior autonomia para ambos e estabelecendo critérios claros da relação da Medicina com a reprodução assistida, a engenharia genética e com a indústria. A proposta de criação da carreira de estado para o médico – tema prioritário para o CFM – também deverá ser discutida. O Mato Grosso seria, potencialmente, um dos estados que mais se beneficiariam da mudança, que prevê o estabelecimento de uma política de interiorização da Medicina no âmbito da saúde pública. Pela proposta apoiada pelo Conselho Federal, a carreira de Estado para estes profissionais, em modelo semelhante ao adotado pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público, garantiria atrativos para levar os médicos para os municípios distantes, como salários adequados, possibilidade de formação continuada e estrutura de trabalho. Estudo realizado e divulgado recentemente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que, ao contrário do que se pensa, não há escassez de médicos no Brasil. Ao longo desses anos, a quantidade de médicos em todo o país aumentou 27% – de 260.216 para 330.825 –, enquanto a população brasileira cresceu 12% – de 171.279.882 para 191.480.630. No entanto, 72% dos profissionais estão no Sul e Sudeste. “Sem uma política de recursos humanos séria, não será possível melhorar a assistência e garantir o acesso ao médico em municípios pequenos e distantes”, lembra o presidente do CFM.

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