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A cada ano, são diagnosticados no Brasil mais de 10 mil casos de câncer de boca, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Desse total, 80% são detectados tardiamente, quando a doença está em estágio bastante avançado. Isso faz com que a metade dos pacientes tenha sobrevida média de cinco anos. Grave é que, entre os cânceres, esse é o de identificação mais fácil – basta realizar o auto-exame. Segundo o Ministério da Saúde, mais de três mil pessoas morrem em decorrência do câncer de boca por ano. Para mudar essa realidade, um dos objetivos do 23º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) é gerar parcerias entre as instituições que possam atuar no campo da prevenção. Durante o Congresso, a “Campanha de Prevenção e Detecção Precoce do Câncer de Boca” irá examinar a população, orientar e estimular o auto-exame. Além disso, vai realizar, se necessário, exames complementares, como biópsia, citologia esfoliativa e azul de toluidina nos pacientes que apresentarem lesões bucais clinicamente suspeitas ou potencialmente cancerizáveis. No evento contará com estrutura para realizar o atendimento de 4 mil cidadãos. Para que isso seja possível, 150 pessoas, entre cirurgiões-dentistas formados ou em formação, com especialidade em estomatologia; médicos de cabeça e pescoço e cirurgiões em geral, estarão envolvidas diretamente com a realização dos exames. “Se algum caso for detectado ou se suspeite de uma lesão cancerígena o paciente será convidado a realizar a biópsia ali mesmo”, diz o especialista Celso Augusto Lemos Junior. O resultado sai em até 72 horas e confirmadas as suspeitas o paciente será encaminhado para os hospitais que estão fechando parceria com o 23º CIOSP para dar continuidade ao tratamento. “Pior que detectar a doença é saber que você a tem e não saber quando, como e onde tratar”, conclui Lemos Junior. Fonte: FENAM (Com informações da Oficina de Comunicação)

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