Atualmente, os grandes problemas que se colocam aos sistemas de saúde, tanto público como privado, decorrem da necessidade de combinar a eqüidade e a eficiência, pois estes não são objetivos antagônicos, mas constituem os principais desafios do setor de saúde em todo o Mundo. O que todos os países buscam é melhorar a cobertura e o acesso aos cuidados de saúde num quadro de sustentabilidade financeira. As alterações demográficas, com o aumento da esperança de vida e o envelhecimento da população, as novas doenças e o recrudescimento de outras, a inovação tecnológica e terapêutica, são circunstâncias que geram preocupação para os todos os governos. Existe uma evidência crescente de que os atuais sistemas de Saúde de algumas nações do Mundo serão insustentáveis se não forem alterados durante os próximos 15 anos. Globalmente, os cuidados de Saúde encontram-se ameaçados pela confluência de incontornáveis tendências: aumento da procura, custos crescentes, qualidade irregular, incentivos inadequados – as quais, se ignoradas, irão sobrecarregar os sistemas de Saúde, originando enormes obrigações financeiras para alguns países e problemas de saúde devastadores para os seus habitantes. O sistema de saúde brasileiro, representado pelo Sistema Único de Saúde – SUS e pelo Segmento de Saúde Privado, como na maioria dos países, ainda tem se mostrado incapaz de garantir plenamente o atendimento à população, no que tange tanto à prevenção como ao tratamento curativo. Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, o SUS foi criado para atender desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos e garantir acesso integral, universal, igualitário e completamente gratuito para os 190 milhões de brasileiros. Estima-se hoje que 70% da população brasileira dependem exclusivamente do SUS. O predomínio de um modelo burocratizado de gestão, segundo o qual o controle ineficiente dos meios ocorre em detrimento dos resultados e da qualidade da atenção à saúde e o subfinanciamento do SUS, são alguns dos principais desafios para a melhoria das condições de saúde do cidadão brasileiro. Apesar do evidente avanço no setor de saúde no Brasil, trata-se ainda de um setor com grandes problemas, causados principalmente pelo aumento da esperança de vida das populações, o aparecimento de novas doenças e situações de patologia crônica, as doenças psicossomáticas e o desenvolvimento tecnológico, o que certamente demandará mais recursos financeiros para a saúde. Portanto, é chegada à hora de examinar a saúde no Brasil com o olhar da sustentabilidade, atentos aos efeitos da crise econômica na saúde e encontrando caminhos adequados para garantia do setor, especialmente para os grupos populacionais mais desfavorecidos. A reforma necessária para a sustentabilidade do setor de Saúde exigirá, entre outras medidas, o aprofundamento da Reforma Sanitária brasileira com um novo padrão de desenvolvimento comprometido com o crescimento, o bem-estar, a eqüidade e a sustentabilidade. E necessárias políticas de saúde sustentáveis que atendam as necessidades das gerações presentes sem comprometer as gerações futuras. Tendo em vista, portanto, a relevância do tema, o Instituto Brasileiro de Ação Responsável, realiza no dia 04 de março de 2010, em Brasília no Senado Federal, o II Fórum Nacional de Políticas Públicas: Sustentabilidade no Setor de Saúde no Brasil, o qual compõe as ações do Programa Ação Responsável, assuntos prioritários da agenda do Governo Federal e constante do PAC da SAÚDE. Informações e inscrições Pelos telefones (61): 3368-6044 e 3468-5696 E-mail: seminarios@integrabrasil.com.br www.acaoresponsavel.org.br e www.integrabrasil.com.br

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