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O fechamento temporário da emergência do HGB foi decidido em reunião com o corpo clínico da unidadeO corpo clínico do Hospital Federal de Bonsucesso (HGB) decidiu nessa segunda-feira, 29, com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e o Sindicato dos Médicos pelo fechamento temporário da emergência da unidade. A partir de segunda-feira, 5 de novembro, não haverá atendimento de demanda espontânea. Até que a emergência esteja em condições de receber pacientes de forma digna, apenas os de maior gravidade e de fluxo interno, devido a intercorrências médicas, serão atendidos.  


A falta de estrutura e os constantes problemas, como a insalubridade e a superlotação do local – um contêiner que acolhe a emergência de forma provisória há um ano e oito meses -, levou o corpo clínico a tomar tal medida. “A população deve ser amparada por um sistema de saúde de qualidade”, ressaltou Márcia Rosa de Araujo, presidente do Cremerj.

Após a fiscalização no último dia 10, o Cremerj deu prazo de dez dias para que o Hospital Federal de Bonsucesso desativasse o atendimento da emergência em contêiner. As obras da emergência, que deveriam ser finalizadas em quatro meses, estão paradas. O Conselho o entregou relatório com as dificuldades enfrentadas, tanto pelos médicos como pela população, ao Ministério Público Federal. A diretoria do Cremerj, inclusive, reuniu-se na última quinta-feira, 25, com as três esferas de governo: Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (Nerj), que assumiram o compromisso de regular os pacientes da emergência do Hospital de Bonsucesso para outros hospitais federais, com monitoração do acolhimento por classificação de risco.

O Hospital Federal de Bonsucesso é referência para a Zona Norte da cidade e 40% do seu atendimento são referentes a pacientes da Baixada Fluminense. A capacidade da emergência é de 35 leitos, porém, continua superlotada recebendo mais que o dobro desse número.

O diretor do corpo clínico do hospital, Baltazar Fernandes, coordenou a assembleia em que os médicos optaram pelo fechamento da emergência. Durante a reunião estiveram presentes a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo, e os conselheiros Sidnei Ferreira e Armindo Fernando da Costa. Márcia Rosa disse que esteve no Ministério Público Federal, onde o procurador esclareceu que há uma ação civil pública cobrando melhorias da emergência, alocada no contêiner, e está no aguardo de uma liminar para que a obra do prédio da emergência seja retomada.

“Nos dez dias úteis que se seguiram à visita do Cremerj à emergência do HGB, onde foram constatadas situações que, além de ferir o ato médico, ferem a dignidade humana, o Conselho questionou e pressionou as instâncias superiores a solucionarem o problema”, corroborou Márcia Rosa. O corpo clínico demonstrou indignação com as circunstâncias angustiantes que são enfrentadas no dia a dia de todo o hospital, como a falta de recursos humanos, a ausência de materiais e a dificuldade na regulação dos pacientes.

Fonte: Cremerj

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