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A retenção no Porto de Roterdã, na Holanda, de uma carga do medicamento genérico Losartan produzido na Índia e importado pela indústria farmacêutica nacional, levará o governo brasileiro a levantar questão sobre o assunto no Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde em Genebra, na Suíça. “Diante da gravidade do caso, que é o primeiro do gênero a afetar as importações brasileiras para o setor de saúde, o Governo brasileiro está determinado a levantar o assunto no Conselho Executivo da OMS, ora reunido em Genebra, e do qual o Brasil é membro”, diz a nota do Itamaraty. Ainda segundo o Itamaraty, o “Governo brasileiro deixará claro, perante a comunidade sanitária mundial, seu descontentamento com a ação no Porto de Roterdã, que põe em dúvida o compromisso dos países europeus com o acesso das populações dos países em desenvolvimento aos medicamentos.” A carga de Losartan ficou retida no Porto de Roterdã a pedido de uma empresa que alega ser dona dos direitos de propriedade intelectual do medicamento na Holanda. De acordo com a nota do Itamaraty, “no Brasil, como na Índia, o produto não é protegido por patente e pode ser importado livremente, respeitada a legislação sanitária aplicável”. A nota informa que a carga com o medicamento foi devolvido à Índia, mas que “o Governo brasileiro estima que a decisão das autoridades holandesas de reter um insumo estratégico à saúde pública de um país em desenvolvimento, exportado em conformidade com as normas internacionais vigentes, assinala um grave retrocesso no trato da questão do acesso universal aos medicamentos.” O medicamento Losartan é usado no tratamento de pessoas que sofrem de hipertensão e, segundo a nota da chancelaria brasileira, “no Brasil, a hipertensão é uma das principais causas de doença e morte, e a maioria dos pacientes depende do Sistema Único de Saúde para se tratar”. Fonte: Agência Brasil

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