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Os Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia vão financiar 41 projetos de pesquisa com células-tronco adultas – derivadas da medula óssea, do cordão umbilical e de outros tecidos – e embrionárias. Entre as propostas selecionadas, 34 envolvem estudos com células-tronco adultas, três com células-tronco exclusivamente embrionárias, quatro com células adultas humanas e embrionárias. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou a lista completa com os projetos aprovados. A lista também pode ser acessada pelo endereço eletrônico (www.saude.gov.br/sctie/decit). O objetivo principal é verificar o potencial de uso terapêutico das células-tronco. Mas o governo também pretende ampliar o conhecimento dos sistemas biológicos, otimizar o uso da infra-estrutura de pesquisa já instalada no país para desenvolvimento de temas relevantes para a medicina e investir na formação de pessoal capacitado nessas áreas de pesquisa. Outra proposta é conhecer os mecanismos de diferenciação e expansão das células retiradas de embriões (desde que atendam às exigências da Lei de Biossegurança – Lei nº 11.105/2005). A oferta dos recursos, feita por meio de edital de concorrência pública lançado em abril, destina-se também a financiar estudos com células-tronco derivadas da medula óssea, de cordão umbilical e de outros tecidos. Para a realização de estudos com células-tronco embrionárias, a Lei de Biossegurança apresenta algumas restrições. Uma delas diz que os embriões só poderão ser usados por meio de doação, com o consentimento dos genitores, e precisam ser inviáveis ou congelados há pelo menos três anos na data de publicação da lei. A lei proíbe o comércio desses embriões, manipulação genética e clonagens humana e terapêutica. As pesquisas devem ser desenvolvidas em até 24 meses. Os recursos serão usados para custear as chamadas pesquisas básicas (experimentações in vitro), em fase pré-clínica (experimentos com animais) e clínica (experimentos em seres humanos). Os estudos in vitro devem pesquisar, entre outros aspectos, como as células-tronco se diferenciam em vários tecidos, como elas podem ser isoladas, induzidas para que sejam utilizadas para fins terapêuticos e como se proliferam. Os testes com animais (pesquisa pré-clínica) e seres humanos (pesquisa clínica) abrangem estudos relacionados ao sistema nervoso (acidente vascular cerebral, lesões raqui-medulares, doenças neuro-degenerativas, paralisia cerebral e retinopatias), sistema cardiovascular, sistemas endócrino, digestório, respiratório, locomotor e outras patologias, como doenças auto-imunes, genéticas e lesões de pele. Os cientistas acreditam que a principal contribuição das células-tronco embrionárias será o conhecimento do mecanismo de diferenciação celular, chamado de transdiferenciação. As células-tronco embrionárias são as que possuem potencial para se transformar em qualquer outro tipo de célula do corpo humano. Células-tronco embrionárias – No total, 106 projetos foram apresentados. Entre eles, três farão pesquisas com células-tronco embrionárias humanas.Um buscará identificar as condições de culturas que favoreçam a diferenciação das células-tronco embrionárias humanas em neurônios (do sistema nervoso), cardiomiócitos (do sistema cardiovascular) e osteócitos (do sistema locomotor). O segundo projeto aprovado abordará a questão da diferenciação e expansão das células-tronco embrionárias humanas in vitro. E o terceiro tentará identificar metodologias para a indução da diferenciação de células-tronco embrionárias humanas. Outros quatro projetos irão trabalhar com células-tronco adultas e embrionárias. Desses, um irá utilizar tanto células-tronco embrionárias de animais quanto humanas para testar o potencial terapêutico dessas células na retinose pigmentar. Doenças cardíacas – Não é a primeira vez que o Ministério da Saúde investe em terapia celular. Já está em andamento a etapa clínica do maior estudo com células-tronco adultas para tratamento de cardiopatias já realizado no mundo. O objetivo é verificar a viabilidade da substituição dos tratamentos tradicionais de cardíacos pela nova terapia. Serão investidos R$ 13 milhões para o tratamento de 1,2 mil pacientes com problemas do coração. A pesquisa patrocinada pelo Ministério da Saúde envolve grupos de portadores de quatro diferentes doenças: infarto agudo do miocárdio, doença isquêmica crônica do coração, cardiomiopatia dilatada e cardiopatia chagásica. Fonte: Agência Saúde

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