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Cremego lança a campanha “Diga não ao caos na saúde pública”
A entidade quer envolver a classe médica, pacientes, gestores públicos,  imprensa e outros segmentos da sociedade na busca de soluções para a área da saúde
 
Para resolver os problemas que afetam a assistência oferecida pela rede pública, todos podem ajudar. Esse é o entendimento do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que lançou campanha específica para conquistar a adesão da sociedade e dos profissionais neste esforço de qualificação do atendimento.
 
Com o lançamento da campanha educativa “Diga não ao caos na saúde pública”, o Cremego quer orientar a classe médica, os gestores de saúde, a sociedade e a imprensa sobre o papel de cada um na busca da melhoria do SUS e da assistência prestada à população.
 
“O médico, que atua de forma ética e séria nas unidades públicas de saúde, exposto a condições precárias de trabalho e a uma sobrecarga de serviço, não pode continuar sendo apontado como algoz das falhas no sistema de atendimento”, disse o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho.
 
Crise histórica – Há tempos, o sistema público de saúde brasileiro enfrenta uma crise, que parece se agravar a cada dia. Sem o financiamento necessário, o setor encontra-se mergulhado em problemas, como a escassez de materiais, falta de medicamentos, equipamentos sucateados e déficit no quadro de pessoal.
 
Essas falhas fazem parte da rotina da maioria das unidades públicas de saúde, expondo o médico a condições aviltantes de trabalho e comprometendo a qualidade da assistência prestada à população. Em Goiás, a situação não é diferente.
 
Na capital (Goiânia) e no interior, os médicos que atuam no serviço público se deparam com condições precárias de trabalho. Além de penalizar os pacientes e os profissionais de saúde, essas deficiências na rede pública, volta e meia, fomentam denúncias na imprensa, que acabam expondo toda a classe médica a críticas e acusações.
 
Sociedade – Com a campanha, o Cremego espera contar com o apoio de toda a sociedade na defesa dos princípios do SUS, que incluem a oferta da assistência à saúde de qualidade, pública, gratuita, acessível a toda a população, com garantia de equidade, justiça, proteção dos pacientes, ética e dignidade dos médicos e demais profissionais de saúde.
 
Na primeira etapa da campanha, desenvolvida em fevereiro de 2011, o Cremego enviou uma carta aos médicos goianos alertando sobre os direitos da categoria de contar com condições dignas de trabalho e de recusar imposições de cotas diárias de atendimento. O conselho alerta que qualquer falha que interfira na autonomia do profissional ou comprometa o atendimento médico deve ser denunciada.
 
Na etapa seguinte da campanha, o Cremego intensificou as reuniões com grupos de médicos e gestores dos serviços públicos de saúde para buscar sanar os problemas detectados nas unidades. Agora, o Conselho conclama também a sociedade a abraçar a campanha.
 
Pela internet – No site do Cremego (www.cremego.org.br), médicos, jornalistas e a população podem fazer suas denúncias e apresentar reivindicações para a melhoria das condições de atendimento no SUS. As falhas denunciadas vão subsidiar o Cremego na fiscalização das unidades de saúde e as reivindicações apresentadas serão encaminhadas aos gestores do SUS nas esferas municipal, estadual e federal.
 
“Com essa campanha, queremos envolver a classe médica, os gestores, a imprensa e a sociedade na luta pela melhoria da saúde pública em Goiás e no Brasil”, declarou Salomão Rodrigues Filho. Para ele, todos devem se unir e dizer não ao caos na saúde. “O Cremego está ao lado da classe médica e da sociedade na defesa de uma assistência de qualidade”, afirmou.
 
Além do lançamento da campanha, o Cremego, em parceria com entidades de saúde, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), está dando sequência a outras ações desenvolvidas junto aos gestores de saúde. 
 
Esse trabalho é voltado para o aumento do financiamento e melhoria da infraestrutura do setor de saúde e para a implantação de políticas efetivas de valorização dos médicos, com remuneração adequada, condições de trabalho dignas, perspectiva de progressão e o fim dos vínculos empregatícios precários.
 
 
Fonte: Assessoria de Imprensa do Cremego
 
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