Organizar para mobilizar. Este parece ser o lema que vem sendo perseguido pela Sociedade de Gastroenterologia da Bahia, nos últimos dois anos, a fim de se fazer mais presente na vida dos especialistas. Mantendo o propósito dos seus antecessores, assumiu a presidência da entidade, no início de 2003, a médica Maria Conceição Galvão Sampaio. Formada em 1982 pela Ufba, onde fez residência, mestrado e doutorado, professora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, ela cita a aprovação do estatuto da sociedade e a compra da sede como prioridades da sua gestão. É dentro do seu consultório que a diretoria se reúne. Com cerca de 80 sócios, a maior parte residentes em Salvador, a sociedade tem se limitado à realização de sessões científicas (toda última quarta-feira do mês) no Hospital Aliança. Maria Conceição Sampaio afirma que os problemas dos gastroenterologistas baianos não diferem muito de outras especialidades. A relação com os convênios e planos de saúde é a principal pedra no meio do caminho. Honorários defasados, preço da consulta aquém do investimento que os profissionais fazem em atualização e aquisição de aparelhos (importados, na sua maioria) estão entre as maiores queixas. Por isso tudo, é que a idéia de uma cooperativa cresce como alternativa para o enfrentamento, comenta a médica. Muitas das ações vêm sendo desenvolvidas juntamente com a Sociedade de Endoscopia, explica a gastroenterologista, pois não são raros os médicos que têm registro nas duas especialidades. A existência de profissionais mais jovens que trabalham para terceiros, especialmente na área de procedimentos, é, na opinião dela, uma conseqüência da crise por que passa a Medicina. “Para o médico iniciante, é uma forma de se manter na profissão, porque os equipamentos são muito caros. Ele deve é ficar atento para não ser explorado”, aconselha. Maria Conceição Sampaio lamenta, sim, o baixo número de vagas oferecidas na residência anualmente na Bahia: apenas seis, restritas ao Hospital das Clínicas, hospitais São Rafael e Roberto Santos. Apesar dos obstáculos, a Gastroenterologia baiana é muito bem conceituada no Brasil e no exterior, como demonstram os estudos produzidos na área de hepatologia e o alcance científico de nomes como Luis Guilherme Lyra e Raymundo Paraná. A importância social da especialidade tampouco pode ser esquecida, lembra Maria Conceição Sampaio. O gastroenterologista atua, hoje, não apenas na orientação de alimentos, mas na prevenção de doenças como hepatite C e uso de drogas, obesidade, combate ao estresse e recomendação de exercícios físicos. “Muitos dos pacientes que nos buscam apresentam sintomas emocionais, dificuldades sociais que se refletem na sua saúde. Ver o paciente como um todo e saber, sobretudo, ouvir é dever do gastroenterologista”, acrescenta.

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