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Brasília – A Frente Brasileira contra a Medida Provisória 232, que aumenta os impostos para as empresas prestadoras de serviço, entregou hoje aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), manifesto assinado por 1.300 entidades que são contrárias à MP. A frente reuniu hoje cerca de 400 pessoas no Congresso Nacional, num ato público de protesto contra a MP. Segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, a medida trará conseqüências graves ao setor de empregos e serviços. Ele disse que a capacidade de negociação com o governo está encerrada, uma vez que a MP representa uma “traição” à sociedade, por ter sido editada sem nenhum tipo de negociação. “Não adianta impor medidas que não sejam negociadas. Se o governo quer aumentar impostos que o faça por projeto de lei”, afirmou o empresário. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, por sua vez, disse que não descarta a negociação com o Executivo e defendeu mais debate em torno do assunto. “Eu, particularmente, não interrompo o diálogo. Estou aberto, desde que se encontre uma solução para o problema. A essa altura, não importa como”, afirmou Skaf. Para ele, o aumento da carga de impostos “sangra mais o governo e a sociedade”. O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que a sociedade não pode ser prejudicada e que a manifestação realizada hoje foi o primeiro passo. “Haverá uma série de encontros que, inevitavelmente, vamos ter para discutir o assunto. Tem que se construir um acordo em torno da MP “, afirmou. O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, prometeu levar a reivindicação dos empresários ao presidente Lula, durante encontro, na tarde hoje, no Palácio do Planalto. Severino Cavalcanti informou que vai pedir ao presidente Lula um encontro com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na próxima semana, para tratar do assunto. “Tenho certeza de que o presidente Lula não vai aceitar a imposição de tecnocratas que não têm sensibilidade”, afirmou o deputado. Severino Cavalcanti lembrou que tem uma obrigação com a sociedade e que, por isso, não pode permitir que se sufoque o micro e pequeno empresário. De acordo com o parlamentar e o micro e o pequeno empresário são “os que mais sofrem, porque têm as maiores dificuldades para conseguir algumas coisa nos bancos, que não têm respeito para com os trabalhadores”. Audiência com Palocci para discutir MP 232 No primeiro encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), pretende dizer que a Medida Provisória 232, que aumentou a base de cálculo da carga tributária dos prestadores de serviços, “atinge em cheio a sociedade brasileira”. O parlamentar prometeu hoje aos manifestantes que foram ao Congresso protestar contra a MP, que pedirá ao presidente Lula uma audiência com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para que o problema seja resolvido de forma definitiva. “Vou falar com o presidente e pedir para que ele convoque o senhor ministro da Fazenda para termos um encontro na próxima terça ou quarta-feira para que possamos, em definitivo, ter uma posição em que o povo brasileiro vai dizer que o presidente da Câmara encampou uma luta em favor da sociedade”, defendeu ao discursar para os empresários. “Tenho certeza de que o presidente Lula não vai aceitar a imposição de tecnocratas que não têm sensibilidade”, finalizou o deputado. Fonte: Agência Brasil – Radiobrás

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