A Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde irão promover, no dia 28 de abril, o fórum “Diretrizes Clínicas e o Sistema de Saúde no Brasil”. O objetivo é debater a implementação de diretrizes médicas nos cuidados aos pacientes. Com a participação de representantes da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde – OMS), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o fórum traz à tona a discussão sobre as diretrizes clínicas, sobretudo no aspecto de implementação do Projeto Diretrizes. Esse conjunto de recomendações desenvolvidas com base em estudos científicos, destina-se a apoiar o médico na tomada de decisões clínicas. Baseadas nas melhores evidências científicas, as diretrizes democratizam e sistematizam o conhecimento das novas descobertas da medicina, evitam a atualização por meios inadequados e, na ponta do sistema, fortalecem a relação médico/paciente. A primeira mesa redonda, Diretrizes e Prática Clínica, coordenada por Reynaldo Guimarães, do departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, discorrerá sobre o processo de elaboração de diretrizes. Presente à discussão, o presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva, falará sobre a autonomia médica. O tema é especialmente importante, visto que a responsabilidade do profissional de medicina não se extingue a partir do momento em que este segue a orientação de uma diretriz. Sempre caberá ao médico utilizar as diretrizes para cada caso, fazendo os ajustes necessários de acordo com a situação clínica e a vontade de seu paciente. Outro ponto de destaque no fórum é a palestra de Julio Manuel Suarez, da OPAS, sobre a experiência internacional na utilização das Diretrizes Clínicas. A segunda mesa redonda do programa, Diretrizes e a Gestão do Sistema, coordenada pelo 1º Secretário da AMB, Aldemir Humberto Soares, terá as presenças do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Jorge Solla, do presidente da ANS, Fausto Santos, e do presidente da Anvisa, Cláudio Maierovitch. O fórum se encerra com o lançamento do 3º volume do Projeto Diretrizes, com recomendações para a prevenção, diagnóstico e tratamento de 40 situações clínicas distintas. O Projeto Diretrizes segue metodologia inédita em todo o mundo, envolvendo, em sua elaboração, as Sociedades médicas através de seus mais renomados especialistas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis. As inscrições para o Fórum podem ser feitas no site www.projetodiretrizes.org.br ou pelo telefone (11) 3178-6803 / (11) 3178.6804 com Luciane ou Patrícia. Programa 9h Abertura do Evento: Dr. Fabio Jatene (AMB) 9h10 Histórico da Parceria Ministério da Saúde – AMB – CFM: Dr. Fernando Vasconcelos (Ministério da Saúde) Objetivos do Fórum: Dr. Wanderley Bernardo (AMB) 9h30 Mesa Redonda: Diretrizes e Prática Clínica Coordenação: Dr. Reynaldo Guimarães (Depto de Clínica e Tecnologia do MS) – Processo de Elaboração das Diretrizes: Dr. Moacyr Nobre (AMB) – Formação Médica: Dr. Edmund Baracat (AMB) – O Médico e Conflitos de Interesse: Dr. Edson de Andrade (CFM) – Autonomia Médica: Dr. Eleuses de Paiva (AMB) 12h Experiência Internacional na Utilização das Diretrizes Clínicas: Dr. Julio Manuel Suarez (OPAS) 13h Intervalo 14h30 Mesa Redonda: Diretrizes e a Gestão do Sistema Coordenação: Dr. Aldemir H. Soares (AMB) – Incorporação Tecnológica na Assistência: Dr. Jorge Solla (Ministério da Saúde) – A Qualificação da Saúde Suplementar: Dr. Fausto Santos (ANS) – Avaliação e Tecnovigilância: Dr. Cláudio Maierovitch (ANVISA) Debatedores: Dr. Helvécio Magalhães (Secretário Municipal de Saúde de Belo Horizonte) Dra. Alba Valéria Eira Fleury (Unidas) 17h Encerramento com lançamento do Projeto Diretrizes (volume 3) Projeto Diretrizes O 3º volume do Projeto Diretrizes da AMB e CFM acrescenta 40 novas diretrizes às 80 já lançadas desde o ano de 2000. Este conjunto de diretrizes permite que os médicos, tanto da rede pública quanto da privada, possam, a partir de então, utilizar-se de procedimentos e diagnósticos cientificamente eficazes. O projeto é realizado de forma absolutamente isenta, sem qualquer patrocínio ou participação de laboratórios ou da indústria de equipamentos. As diretrizes já lançadas são atualizadas constantemente e estão disponíveis nos portais da AMB (www.projetodiretrizes.org.br) e do CFM (www.portalmedico.org.br). O Projeto Diretrizes é coordenado pelos médicos Fábio Biscegli Jatene, diretor científico da AMB, Raul Cutait e por uma equipe de consultores formada por Wanderley Marques Bernardo, Moacyr Roberto Cuce Nobre e José Eluf Neto. A seguir exemplos de algumas das novas diretrizes. ANDROPAUSA Entre as novas diretrizes está a do hipogonadismo masculino tardio ou andropausa, elaborada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Os profissionais avaliaram diversos estudos clínicos e analisaram cientificamente os sintomas relacionados à deficiência hormonal no envelhecimento masculino. De acordo com a médica Anna Maria Martits, membro do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia (DEFA) da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e autora da diretriz juntamente com a médica Elaine Maria Frade Costa, sinais como diminuição geral do bem-estar e virilidade, aterosclerose, diminuição da massa e força muscular, aumento de gordura abdominal, depressão, insônia, entre outros, têm sido considerados fisiológicos no envelhecimento masculino. “Há evidência de que algumas dessas mudanças são relacionadas ao declínio da atividade hormonal. Vários efeitos deste envelhecimento normal podem ser revertidos com sucesso com terapia de reposição de testosterona”. A meta da reposição hormonal de testosterona no envelhecimento masculino é melhorar a sensação de bem-estar, diminuir a morbidade e mortalidade e reduzir a diferença de 6 a 8 anos que há na expectativa de vida do homem com relação à mulher mesmo em países que têm boa assistência médica. “O intuito da Diretriz é recomendar condutas baseadas em evidências científicas para o diagnóstico e tratamento do hipogonadismo masculino tardio ou andropausa, além de informar sobre os benefícios a longo prazo e riscos da terapia de testosterona no envelhecimento masculino”. A idéia, enfim, é informar aos especialistas sobre as condutas mais indicadas baseadas em evidências científicas tanto para o diagnóstico, quanto para o tratamento, muito importante nos dias de hoje, quando as estratégias de reposição hormonal deixam de focar apenas o tratamento de mulheres na menopausa, e vêm ganhando o interesse de pesquisadores e clínicos. USO DE CINTO DE SEGURANÇA POR GESTANTES Outra diretriz a ser apresentada foi elaborada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e avalia as conseqüências do envolvimento de gestantes em acidentes de carro. Ela define uma orientação para o uso adequado do cinto de segurança durante a gravidez, com vistas à conseqüente redução de mortes e ferimentos provocados por acidentes de trânsito. Embora muitas mulheres grávidas pensem que usar o cinto de segurança é perigoso e pode ser prejudicial ao feto, ele é recomendado durante a gestação. De acordo com o médico Flavio Adura, coordenador do projeto e diretor científico da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, a importância do uso correto deste dispositivo de segurança deve ser amplamente divulgada para e pelos profissionais de saúde que lidam diretamente com as gestantes. “Ao se envolver em um acidente sério, tanto na direção do veículo como ao ser transportada, a gestante pode sofrer um descolamento prematuro de placenta, rotura uterina, hemorragia e até mesmo óbito fetal e prejuízo à própria vida. O uso do cinto de segurança, também nestes casos, é um recurso eficiente para redução de mortalidade e morbidade.” TRAUMATISMO CRANIENCEFÁLICO MODERADO E GRAVE CAUSADO POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO Diagnóstico e Conduta no Paciente com Traumatismo Craniencefálico Moderado e Grave Por Ferimento por Projétil de Arma de Fogo é outra das novas diretrizes. Este estudo inclui o atendimento ao paciente com traumatismo craniencefálico (TCE) moderado ou grave por ferimento por projétil de arma de fogo (FPAF), a definição de TCE moderado ou grave e a conduta clínica e/ou cirúrgica do neurocirurgião após identificação de lesão intracraniana. O projeto elaborado pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia é especialmente importante pelos altos índices de morbi-mortalidade deste tipo de lesão, que acomete predominantemente pacientes jovens e saudáveis. Os homicídios no Brasil foram responsáveis por cerca de 30% das mortes por causas externas em 1994, ocupando o primeiro lugar dentre elas. Proporcionalmente às demais causas externas, foi, em 1989, que o número de homicídios praticamente se igualou ao das mortes por acidentes de trânsito, passando, a partir de então, a ter maior representatividade. A mortalidade na cena do acidente é de 70%. Dos sobreviventes, 50% morrem nas primeiras 24 horas. Atualmente, 100 brasileiros morrem vítimas de armas de fogo diariamente. Outras diretrizes De que forma se pode evitar o risco para os portadores de diabetes mellitus na direção veicular, como realizar a avaliação em portadores de epilepsia candidatos a conduzir veículos automotores, quais os procedimentos mais indicados no tratamento de catarata são mais algumas das diretrizes que serão apresentadas. Soc. Bras. de Alergia e Imunopatologia – Alergias: Imunoterapia Específica Soc. Bras. de Anestesiologia – Intubação Traqueal Difícil – Soc. Bras. de Endocrinologia e Metabologia – Diabetes Mellitus: Uso de Ácido Acetilsalicílico (AAS) Hipogonadismo Masculino Tardio ou Andropausa: Diagnóstico Hipogonadismo Masculino Tradio ou Andropausa): Tratamento Sobrepeso e Obesidade: Diagnóstico Tireóide, Doenças da: Utilização dos Testes Diagnósticos Federação Brasileira de Gastroenterologia – Hemorragias Digestivas Refluxo Gastroesofágico: Diagnóstico e Tratamento Úlcera Péptica Soc. Bras. de Genética Clínica – Genética Médica: Teste Laboratorial para Diagnóstico de Doenças Sintomáticas Fed. Bras. das Ass. de Ginecologia e Obstetrícia – Miomatose Uterina Papilomavírus: Diagnóstico e Tratamento Soc. Bras. de Hansenologia e Soc. Bras. de Dermatologia – Hanseníase: Episódios Reacionais Soc. Bras. de Hansenologia, Soc. Bras. de Neurofisiologia Clínica e Academia Brasileira de Neurologia – Hanseníase: Diagnóstico e Tratamento em Neuropatia Soc. Bras. de Infectologia e Soc. Bras. de Urologia – Cistites em Situações Especiais: Tratamento Infecção do Trato Urinário Alto de Origem Comunitária e Hospitalar: Tratamento Infecções do Trato Urinário Não Complicadas: Tratamento Infecções do Trato Urinário: Diagnóstico Assoc. Bras. de Medicina de Tráfego – Avaliação de Cndutores e Candidatos a Condutores de Veículos Automotores Portadores de Epilepsia Diabetes Mellitus e Risco na Direção Veicular Uso do Cinto de Segurança Durante a Gravidez Soc. Bras. de Neurocirurgia – Traumatismo Craniencefálico Moderado e Grave por Ferimento por Projétil de Arma de Fogo: Diagnóstico e Conduta Conselho Brasileiro de Oftalmologia -Catarata: Diagnóstico e Tratamento Soc. Bras. de Pediatria – Vacina Conjugada contra Neisseria Meningitidis Sorogrupo C Vacina contra Caxumba Vacina contra Hepatite B Vacina contra Raiva Humana Vacina contra Rubéola Vacina contra Varicela-Zoster Vacina Dupla (DT ou dT) contra Difteria e Tétano Vacina Tríplice (DTP) contra Difteria/Tétano/Coqueluche Vacina Tríplice (DTP acelular) contra Difteria/Tétano/Coqueluche Soc. Bras. de Reumatologia – Artrite Reumatóide: Diagnóstico e Tratamento Espondiloartropatias: Espondilite Anquilosante e Artrite Psoriásica Espondiloartropatias: Outras Artropatias Fibromialgia Lúpus Eritematoso Sistêmico: Tratamento do Acometimento Cutâneo/Articular Lúpus Eritematoso Sistêmico: Tratamento do Acometimento Sistêmico Osteoartrite (Artrose): Tratamento Fonte: Acontece Comunicação e Notícias

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