O Conselho Federal de Medicina (CFM), realiza, nesta quinta e sexta-feira (20 e 21), em Brasília (DF), na sede do CFM, o II Fórum Nacional de Urgência e Emergência. Será uma oportunidade para especialistas e médicos que atuam na área discutirem as políticas do Ministério da Saúde para o setor de urgência e emergência e seus resultados. Também serão abordados a formação do emergencista, a responsabilidade do médico regulador no atendimento pré-hospitalar e aspectos éticos que permeiam a urgência e emergência. Outros temas que compõem a pauta são: protocolo de classificação de risco e a crise da UTI no Brasil.

 

O coordenador do II Fórum, conselheiro federal Mauro Ribeiro, destaca que o objetivo do evento é buscar uma  solução para os principais desafios do setor a partir das contribuições de especialistas, médicos e autoridades.

 

Protesto – O fórum acontece em um momento de engajamento das entidades médicas por melhorias no SUS. Está programado para 25 de outubro o Dia Nacional de Protesto e Paralisação na saúde pública, resultado de um amplo movimento com atividades organizadas pelos estados nas quais se protestará contra as más condições de trabalho e de assistência oferecidas pela rede pública, entre outros pontos.

 

Crise da UTI – Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, na terça-feira (18), data em que se comemorou o Dia do Médico, o conselheiro Mauro Ribeiro – que coordena no CFM a Câmara Técnica de Urgência e Emergência – destacou que o setor é uma das “faces mais perversas” da crise que atinge o SUS, pois prejudica justamente os pacientes que mais precisam do suporte do Estado.

 

Neste cenário em que o Ministério da Saúde admite que a pasta registra déficit de leitos em quase todos os estados, a discussão sobre os principais desafios do setor será um dos pontos centrais do fórum.

 

O Fórum – Os tópicos selecionados resultam de um amplo e longo debate. As câmaras técnicas estaduais de urgência e emergência realizaram eventos locais e aprofundaram as discussões em fóruns regionais: Norte / Nordeste / Centro-Oeste em Fortaleza (CE), em 17 de junho, e Sul / Sudeste em Vitória (ES), em 8 de julho.

 

“Agora, queremos abarcar problemas e demandas do país inteiro. Os desafios se repetem e vamos buscar soluções conjuntas”, explica Ribeiro.

 

Os debates serão conduzidos por representantes de entidades médicas, Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR), Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (Abramurgem) e Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), entre outros.

 

 
Serviço
II Fórum Nacional de Urgência e Emergência do CFM
Data: 20 e 21 de outubro de 2011
Local: Conselho Federal de Medicina (SGAS 915, Lote 72, Brasília, DF)
Informações (assessoria de imprensa): (61) 3445-5940
A programação completa está disponível em www.eventos.cfm.org.br
 
 
II FÓRUM NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO CFM
PROGRAMAÇÃO
Brasília, 20 e 21 de outubro de 2011
DIA 20/10/2011
8h00 – 8h30 – CREDENCIAMENTO
 
8h30 – 9h00 – ABERTURA
Roberto Luiz d’Avila – Presidente do Conselho Federal de Medicina
Mauro Luiz de Britto Ribeiro – Coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência
 
9h00 – 11h00 – IMPACTO DAS NOVAS POLÍTICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Moderador: Aldemir Humberto Soares
Secretário: Wirlande Santos da Luz
o        Opinião do MS – Paulo de Tarso Monteiro Abrahão – Coordenador Geral de Urgência e Emergência do MS
o        Opinião do CONASS – Alexandre Mont’Alverne – Secretaria de Saúde do Ceará
o        Opinião do CONASEMS
o        Opinião do CFM – Aloísio Tibiriçá Miranda
DEBATES
 
11h00 – AS POLÍTICAS DE SAÚDE DO MS PARA O SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Ministério da Saúde
 
11h40 – 13h10 – RESIDÊNCIA MÉDICA
Moderador: Cid Carvalhaes
Secretário: Luiz Antônio Domingues
o        A Situação atual do Ensino de Urgência / Emergência na graduação dos Cursos de Medicina contempla as diretrizes curriculares do MEC/2001?
Jadete Lampert – Presidente da Abem
 
o        Como deve ser a formação do médico que atende na emergência?
José Carlos Nicolau – Representante da AMB na CNRM/MEC
o        A Residência Médica como instrumento de fixação do médico no interior
Milton Arruda – Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde
 
DEBATES
 
13h10 – 14h00 – INTERVALO
 
14h00 – 15h30 – FORMAÇÃO DO MÉDICO EMERGENCISTA
Moderador: Mauro Luiz de Britto Ribeiro
Secretária: Rosana Leite de Melo
o        A emergência deve ser reconhecida como especialidade médica?
§         Como é em outros países? – José Luiz Bonamigo Filho – AMB
§         Por que sou contra? – Hélio Penna Guimarães – Vice-Presidente da Abramurgen
§         Por que sou a favor?– Frederico Arnaud – Presidente da ABRAMEDE
DEBATES
 
15h30 – 15h45 – INTERVALO
 
15h45 – 17h15 – ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Moderadora: Érika Monteiro Reis
Secretária: Dalva Alves das Neves
o        A importância da Regulação Médica no Atendimento de Urgência e Emergência
Paulo de Tarso Monteiro Abrahão – Coordenador Geral de Urgência e Emergência – MS
o        Qual a responsabilidade do médico regulador ao encaminhar pacientes para hospital que não seja estruturado para o atendimento?
Hermman Tiesenhausen – Conselheiro do CFM
DEBATES
 
DIA 21/10/2011
9h00 às 10h50 – ÉTICA NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Moderador: Hermman A. V. von Tiesenhausen
Secretário: Antônio de Pádua Ramalho
o        Existe limite para vaga zero?
Luiz Alexandre Borges – Conselheiro do CRM-RS
o        É ético tratarmos pacientes críticos em salas de emergência/UPAs?
José Mário Telles – Futuro Presidente da AMIB
o        De quem é a responsabilidade dos pacientes críticos internados nas salas de emergência?
Carlos Vital Tavares Corrêa Lima – Vice-Presidente do CFM
o        O atendimento inicial PS muda o prognóstico do paciente grave na UTI?
Ederlon Rezende – Presidente da AMIB
DEBATES
 
10h50 – 13h00 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA EMERGÊNCIA
Moderador: Florentino de Araújo Cardoso
Secretário: Romel Araujo
o        Protocolos na Classificação de Risco
Welfane Cordeiro Júnior – Coordenador de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde de Minas Gerais
o        Quem deve realizar a Classificação de risco na Emergência
§         Somente o médico? – João Batista Gomes Soares – 1º Secretário do CRM-MG
§         O médico ou o Enfermeiro – Jefferson Piva – Conselheiro do CRM-RS
o        A importância das pactuações internas e externas no acolhimento com classificação de risco
Roberta Rigo Dalcin – Pronto Socorro Municipal de Porto Alegre
DEBATES
 
13h00 – 14h00 – INTERVALO
 
14h00 – 16h20 – A UTI E O ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Moderadora: Cacilda Pedrosa de Oliveira
Secretária: Maria das Graças Creão Salgado
o        A Crise da UTI no Brasil: Causas e Consequências
José Mário Telles – Futuro Presidente da AMIB
o        A Política de Admissão de Pacientes nas UTIs
§         Aspectos Jurídicos
Diaulas Costa Ribeiro – Promotor de Justiça do TJDFT –
§         Aspectos Médicos
Rubens Ribeiro – AMIB-DF
DEBATES
16h20 – 17h00 – RELATÓRIO FINAL E VOTAÇÃO
 
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