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Após ter passado por Osasco, Rio de Janeiro e Brasília, é a vez da capital paulista, reconhecida por sua pluralidade, sediar mostra que traça perfil da população brasileira pelas mãos de cinco grandes fotógrafos

 

Está em São Paulo desde terça-feira, dia 11, a exposição fotográfica do aclamado projeto Laços de Família: Etnias do Brasil, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A mostra marca o centenário da entidade, reunindo fotografias recentes que revelam o perfil de nossa população branca, negra, amarela e indígena e que deu origem a mulatos, mamelucos e caboclos.

Toda essa riqueza multicultural está presente em São Paulo, reconhecida como a mais plural cidade brasileira, já que atrai brasileiros de todas as regiões do país. Milhões de pessoas puderam ver de perto fotos que traduzem esse Brasil que mescla força, garra, união e alegria. Em São Paulo, a mostra segue até 23 de setembro, totalmente grátis, no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). O projeto é itinerante e esta é a última cidade a ser visitada.

Para a produção da mostra fotográfica, foram registradas imagens inéditas de interpretações artísticas e contemporâneas sobre as diversas incidências e características das etnias e sincretismos do povo brasileiro. Elas foram captadas durante uma expedição entre setembro e novembro de 2011, realizada nos estados de Mato Grosso, Amapá, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O objetivo era registrar imagens e traçar um perfil etnográfico dos brasileiros. Para esta missão, foram convidados os fotógrafos Ary Diesendruck, Gal Oppido, José Caldas, Marcio Scavone e Patrícia Gouvêa após uma criteriosa seleção. A curadoria está a cargo de Nadja Fonsêca Peregrino e Ângela Magalhães, referências nacionais neste universo e coordenação de mostras. O material também compõe um livro de 160 páginas que traz, ainda, uma contextualização histórica, social e cultural sobre a formação das etnias e do sincretismo do povo brasileiro e as transformações na área dermatológica, ao longo deste centenário. Parte do material está sendo distribuído a bibliotecas públicas de todo o país.

Sobre o livro – Um grande projeto editorial também integra as comemorações do Centenário da SBD. O material faz uma contextualização histórica, social e cultural sobre a formação das etnias e do sincretismo do povo brasileiro. A obra é baseada em uma vasta e clássica bibliografia produzida por historiadores como Sérgio Buarque de Holanda; sociólogos como Gilberto Freire, Antônio Cândido, Florestan Fernandes; e antropólogos como Arthur Tamos, entre outros. A pesquisa parte do conceito antropológico de “raças humanas”, abordando sua evolução ao longo da história social e cultural ocidental, o processo de miscigenação que marcou a constituição étnica e a formação sociocultural do Brasil, desde a colonização e a história da evolução dos estudos científicos da pele e da dermatologia no País.

O conteúdo pretende trazer à tona diferentes olhares e interpretações, muitas vezes presentes em aspectos particulares do cotidiano das relações sociais e culturais, abordados por diferentes especialistas das áreas de antropologia, sociologia, além de dermatologistas indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. “O registro fotográfico de cidadãos de diferentes regiões do País também serve de ponto de partida para a análise feita por profissionais da Dermatologia, ressaltando, de um lado, traços biológicos relevantes na formação das diversas etnias e, de outro, a visão simbólica e interpretativa de um antropólogo, um sociólogo e um historiador”, comenta Bogdana Kadunc.

Outro marco registrado na obra são as mudanças ocorridas na área dermatológica ao longo deste século. Entre elas, Bogdana destaca que há pouco mais de uma década a Dermatologia era somente clínica. ”É essa imagem que muitas pessoas carregam do profissional até hoje. Queremos conscientizar a todos de que esse papel mudou. A cirurgia e a cosmiatria também são responsabilidades do dermatologista”, enfatiza.

A publicação contribui de forma decisiva para a divulgação de documentos inéditos e a disseminação de dados, informações e trabalhos científicos da área médica e das ciências sociais, fornecendo suporte teórico e prático para profissionais que buscam aperfeiçoamento, para estudantes e pesquisadores e para o público em geral.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Bogdana Victória Kadunc, este grande evento cultural, patrocinado por diversas empresas por meio da Lei Rouanet, “leva à população informações sobre: prevenção e cuidados com a pele; educação envolvendo saúde e sustentabilidade; combate ao preconceito e doenças estigmatizantes; relação da preservação do meio ambiente e a saúde da pele; e ações de responsabilidade social e ambiental”, afirma a presidente.

Mais do que a importância histórica, devido seu ineditismo, o projeto aproxima a SBD do cotidiano da população e estreita os laços entre a Sociedade e a comunidade, entre os médicos e os pacientes. “Neste sentido, o livro traz a contextualização histórica a partir de uma pesquisa e referências importantes da sociologia e antropologia brasileira e apresenta personagens e imagens que ilustram a miscigenação do Brasil”, reforça a presidente.

Por fazer um paralelo entre a indústria farmacêutica e as áreas de saúde e cultura, esta é a primeira vez que a ação de uma sociedade médica é aprovada Ministério da Cultura e recebe incentivo da Lei Rouanet, destinada à produção cultural. O projeto Laços de Família: Etnias do Brasil é patrocinado pela Protex (Colgate-Palmolive), co-patrocinado pela Abbott, Allergan, Gillette (P&G), FQMDerma, Mantecorp Skincare, Stiefel (GSK Company), Valeant e recebe o apoio de Leo Pharma, TheraSkin e Roc-Neutrogena (Johnson). Apoio institucional da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Tecnologia como aliada – O projeto cultural pode ser acompanhado pela sociedade pelo portal www.etniasdobrasil.com.br, desenvolvido com o propósito de ser ferramenta de democratização e de inclusão digital. O acesso é totalmente gratuito e abriga os seguintes conteúdos produzidos: imagens, vídeos, áudios, textos, depoimentos, comentários, livro e catálogo digital.

No caso da expedição, uma plataforma digital abriga ferramentas diversas com o objetivo de difundir seu conteúdo, dando acesso a todos os interessados. Entre as ferramentas usadas há uma galeria de fotos, um podcast, com os vídeos gerados pelos integrantes da expedição sobre a experiência da viagem, depoimentos e histórias dos personagens, gifts digitais, como wallpapers entre outros.

Sobre a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira como representante dos dermatologistas no  país, a Sociedade Brasileira de Dermatologia é presidida no biênio 2011/2012 por Bogdana Victória Kadunc e sua diretoria, Sarita Bezerra, Leandra Metsavaht, Carlos Barcaui, Eliandre Palermo e Luciana Rabello.

Atualmente, conta com mais de seis mil associados e está presente em 23 estados. Além do objetivo de ser o canal de referência para propor, às entidades competentes, medidas a fim de preservar, disciplinar e fiscalizar o exercício da Dermatologia, a SBD pretende, com uma divulgação nacional de suas campanhas, garantir à população o acesso às informações necessárias para que ela possa ter o cuidado ideal com a pele, prevenindo doenças.

 

Exposição “Laços de família – Etnias do Brasil”

MuBE – Museu Brasileiro da Escultura
10 a 23 de setembro – Terça a domingo, das 10h às 19h
Av. Europa, 218, Pinheiros. São Paulo – SP
(21) 2594-2601

Redes Sociais
www.twitter.com/etnias_brasil
www.facebook.com/etniasdobrasil
www.youtube.com/etniasdobrasil

Fonte: SBD

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