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De 4 a 7 de março de 2015, a Associação Paulista de Medicina (APM) recebe os XXXII Congresso Pan-Americano de Mulheres Médicas, XXII Congresso Brasileiro de Mulheres Médicas e o IV Encontro Fenam de Mulheres Médicas do Brasil, organizados pela seção São Paulo da Associação Brasileira de Mulheres Médicas (ABMM-SP).

“O objetivo do congresso é realizar um evento global, reunindo médicas da América Latina, além de representantes africanas e europeias. A ideia é debater as diferenças de gênero, nos mais diversos campos da medicina. É uma oportunidade de promover discussões sobre o tema, uma vez que ainda não está presente nas grades curriculares das escolas médicas”, comenta Ivone Meinão, presidente da ABMM-SP.

Em pauta, estarão as doenças infectocontagiosas no século XXI, cânceres evitáveis mais comuns nas mulheres e exames laboratoriais mais indicados para avaliação. A saúde mental também estará em debate, com psiquiatras convidados apresentando trabalhos mostrando altas taxas de depressão e suicídio entre as médicas.

“Além de palestras políticas e aulas científicas, teremos um bloco especial abordando vida saudável, com informações sobre hábitos benéficos, dietas e exercícios como ferramentas para prevenção de doenças. Teremos ainda uma programação turística, com um tour pela capital paulista”, destaca Ivone Meinão.

Haverá apresentação de temas livres e pôsteres. As inscrições serão pelo site do eventohttp://www.congressopanamericanoabmm.com.br/

Gêneros – A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou a divisão de gêneros em adultos somente em 1995. Desde 2010, usa-se o termo gênero em saúde, ainda pouco difundido no Eventos discutirão temas como a divisão de gêneroBrasil.

“Esse conceito surgiu na cardiologia. As mulheres que sentiam dor no peito, atribuíam-se à angústia. Porém, quando melhor avaliadas, percebeu-se que elas também estavam enfartando”, alerta Ivone. Em São Paulo, por exemplo, somente 25% dos cardiologistas empregam a diferenciação no atendimento.

Vale ressaltar que dor do infarto na mulher, muitas vezes apresenta sintomas diferentes e, por essa razão, pode-se confundir com outras patologias menos graves. Observar esse tipo de diferença garante um atendimento mais adequado, uma vez que o infarto agudo do miocárdio mata mais que o câncer de mama.

 

 

Fonte: APM

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