A escola é, por excelência, um espaço privilegiado de troca de saberes e de mudança de comportamentos, propício para reflexão e formação de uma consciência crítica e para a instituição de práticas socioculturais para toda a vida. Para os especialistas presentes no Fórum sobre Alcoolismo, promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), é neste ambiente que se forma cidadãos críticos, capazes de discernir os malefícios do consumo prejudicial do álcool.

“O profissional de educação possui no seu dia a dia, dentro da sala de aula, ou até mesmo fora dela, diferentes meios de estimular os alunos a adotarem comportamentos saudáveis. Os professores de todas as disciplinas, de todos os anos, precisam estar engajados nesse compromisso, adaptando os conteúdos e as informações de acordo com sua realidade”, defendeu Andrea Ramalho Cardoso, responsável pelo Programa Saber Saúde, do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O programa, implantado no Brasil desde 1998, forma profissionais da Educação e da Saúde para trabalharem conteúdos relacionados à promoção da saúde e prevenção do tabagismo e alcoolismo com crianças, adolescentes e jovens brasileiros dentro das escolas. Nesse sentido, apresenta, informações de base científica que auxiliam na abordagem do tema tabagismo e outros fatores de risco à comunidade escolar e local.

“Crianças, adolescentes e jovens têm sido expostos cada vez mais precocemente aos fatores de risco, especialmente ao álcool. A imagem da bebida como ‘fruto proibido’ estimula o desejo do adolescente e do jovem de transgredir, e suas principais motivações para beber são o desejo de se afirmar como adulto e pertencer ao grupo”, destacou Andrea. Segundo ela, é importante que a escola insira o debate nas suas práticas pedagógicas, abordando conteúdos relacionados aos riscos associados ao uso do álcool.

No consultório – Outro ambiente favorável para o aconselhamento sobre o tema são os consultórios médicos. Na avaliação do pediatra e membro da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas do CFM, João Paulo Becker Lotufo, o diagnóstico das possíveis drogas presentes nas casas das famílias é fundamental para o preparo do plano de atendimento sobre estas questões em todas as consultas.

“Inicialmente pesquisamos se há pais fumantes, alcoólatras, usuários de maconha ou crack nas famílias. A partir daí, conversamos, gastando, no bom sentido, minutos suficientes para informar e aprimorar a discussão sobre as drogas em casa, reverberando a mensagem do aconselhamento”, comentou Lotufo.

O médico relatou ainda que a criança é um excelente veículo para tratar a dependência de álcool, tabaco e outras drogas em adultos. “Perguntei a um avô porque ele tinha vindo parar de fumar aos 70 anos e ele respondeu que eu havia dado um livrinho para seu neto sobre o malefício dos cigarros e toda vez que ele acendia um cigarro seu neto o fazia ler o livreto sobre o assunto. Ele já havia lido dezenas de vezes e resolveu parar de fumar”, conta.

 

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