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A necessidade de criação da carreira de Estado, a implantação de um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), a garantia de educação médica continuada e a extinção de contratos precários. Estas são as propostas aprovadas pelo I Fórum sobre Saúde da Família e Comunidade, realizado em outubro, em Brasília (DF).

 Os médicos estão preocupados com os inúmeros problemas que afetam o exercício da medicina e a qualidade da assistência. “A saúde da família tem que ser repensada”, aponta o coordenador da Câmara Técnica de Medicina de Família e Comunidade do CFM, Celso Murad.

 Primária – Segundo o conselheiro, a culpa da falta de integração de políticas de assistência à saúde está, sobretudo, na assistência primária. “A atenção básica é a principal na saúde da família, não é possível que as autoridades não a priorizem. As equipes de saúde da família funcionam com difi culdade: faltam medicamentos de uso continuado e há problemas de referência”, avalia.

 Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Gustavo Gusso, é preciso formar uma rede de atenção. “Não há possibilidade de crescimento sem avançar na estabilização do sistema”. Dentre outras propostas do fórum estão a desospitalização da bioética, o estabelecimento de postura bioética com relação à saúde da família e a garantia de condições de trabalho inclusive em áreas remotas.

 Pediatria – A assistência à criança no Programa Saúde da Família (PSF) também foi ponto de debate. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Eduardo Vaz, o Brasil não tem nenhuma política pública com seriedade voltada para este público. “Em muitos estados, a consulta da primeira semana estava sendo feita por um profissional não médico, porque o gestor simplesmente não acha necessário”, afirmou.

 Dioclécio Campos Júnior, que comandou a SBP por seis anos, defendeu não só o atendimento prioritário das crianças na saúde da família, mas que todas tenham o direito universal do acesso às peculiaridades da saúde infantil.

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