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Com o slogan “Camisinha, não saia sem ela”, a campanha contra a aids para o período de Carnaval terá filme publicitário estrelado pelo ator Luis Fernando Guimarães e será exibido de 19 a 28 de fevereiro. Para a folia de 2006, a campanha educativa para o uso de preservativo realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com estados, municípios e Organizações Não Governamentais terá maior mobilização social e distribuição de material informativo sobre a prevenção contra aids, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. Além disso, serão distribuídos cerca de 25 milhões de unidades extras de preservativos durante os dias de Carnaval, quase o triplo do período do ano passado. A campanha educativa também estará no rádio, outdoors, merchandising, painéis em pontos de ônibus, folders, cartazes, camisetas, bandanas, entre outros. O último boletim epidemiológico revelou o sucesso das campanhas preventivas do Ministério da Saúde: jovens do sexo masculino na faixa de 13 a 29 anos, por exemplo, são os que mais usam preservativos. O boletim mostra ainda um declínio persistente de casos de aids em menores de cinco anos, em ambos os sexos, a partir de 1997. Isso é reflexo das ações de prevenção e de controle da transmissão vertical do HIV (da gestante para o bebê), implementadas desde a década passada. Somente para o período carnavalesco, o Ministério investiu cerca de R$ 5 milhões, valor igual ao gasto no ano passado.Todos os estados do país receberão os preservativos e material educativo que, desta vez, não fará referência somente ao Carnaval e poderá ser usado durante todo o ano. A estratégia para o Carnaval 2006 foi ampliar o número de cidades envolvidas na campanha, que terá reforço especial em locais onde há maior concentração de jovens como Salvador, Rio de Janeiro, Olinda, Recife, Diamantina e Ouro Preto. Como no ano passado, vários artistas participarão da campanha “Vista-se” e farão aparições públicas lembrando a população da importância do uso do preservativo. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado em dezembro pelo Programa Nacional de DST/Aids, os casos acumulados desde o início da epidemia, na década de 80, até junho de 2005, é de 371.827 pessoas infectadas. A taxa de incidência da aids (número de casos novos) manteve o índice de 17,2 casos por 100 mil habitantes, o mesmo registrado em 2004. O sexo sem preservativo continua a ser a mais importante forma de transmissão do HIV. Registrou-se o aumento do número de casos (tanto absoluto como percentual) na transmissão heterossexual e declínio dos casos provocados por uso de drogas injetáveis. Entre pessoas do sexo masculino, observa-se uma estabilização na proporção de casos nas categorias homo e bissexual. A transmissão via sexual em mulheres vem representando quase a totalidade dos casos, 94,8%, em maiores de 13 anos. Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

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