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Desde a zero hora desta quarta-feira (30 de novembro), 56 anestesistas do Espírito Santo se descredenciaram em massa de hospitais filantrópicos da Grande Vitória. Diante da decisão, todos os serviços de anestesia ficaram suspensos. O atendimento está paralisado na Santa Casa de Misericórdia, no Hospital Santa Rita de Cássia, no Hospital Evangélico, no Hospital Pediátrico, Hospital dos Ferroviários e no Hospital São João Batista, que correspondem a 50% do atendimento cirúrgico na região metropolitana. Em 4 de agosto, os anestesistas e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) haviam acordado o fim de uma paralisação de quase um mês com a condição de que o Estado reajustasse a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) no prazo de 90 dias. O Ministério da Saúde informou à imprensa, por meio de sua assessoria, que não haverá novo reajuste este ano. Após diversas reuniões durante o mês de julho, o TRT havia considerado, por unanimidade, legal e legítima a greve dos profissionais. Esta decisão significa que, ao se desligarem do SUS frente ao descumprimento do acordo, os médicos não podem sofrer processos ou inquéritos policiais por omissão de socorro, por exemplo. A classe reivindica a remuneração pelos valores da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Por uma cirurgia de catarata pelo SUS, por exemplo, os anestesistas recebem R$ 5,00. Já pela CBHPM, o valor é R$ 299,00. Os profissionais também negociam a incorporação dos códigos da CBHPM à tabela do SUS. O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, teria reconhecido que os salários dos anestesistas estão defasados, mas a situação do Espírito Santo não poderia ser resolvida de forma separada dos demais Estados. Na opinião do 2º vice-presidente da Associação Médica Brasileira e ex-presidente da Associação Médica do Espírito Santo, Hélio Barroso dos Reis, este é mais um motivo para que o exemplo dos anestesistas capixabas seja seguido em todo o País. Fonte: Jornal “A Gazeta” (ES)

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