Presidente da Associação detalha os problemas da medida do governo e alerta para o impacto na assistência aos brasileiros
 
 
Comissão Geral Mais MédicosEm comissão geral da Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira (4), o presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr), Luciano Carvalho, detalhou os pontos sensíveis do programa Mais Médicos. Entre os principais equívocos da medida do governo federal estão a entrada de médicos estrangeiros e de profissionais com diplomas de outros países sem passar pelo Revalida, além do treinamento de apenas 120 horas, o que configura exercício ilegal da profissão.
 
O presidente da Associação alertou que o grande problema enfrentado pela saúde é a falta de infraestrutura e não de mão de obra. Ele comparou o investimento dado por habitantes com o de países próximos: “falta mais financiamento para a saúde. Investimos menos por habitantes do que nossos vizinhos. Só não temos menos médicos que eles. E quando falo de estrutura não me refiro a equipamentos sofisticados, mas estrutura básica como caneta, papel, acessibilidade, informação e centros de referência. Estamos falando de falta de política de Estado para as famílias”, enfatizou.
 
Ainda segundo Luciano Carvalho, as entidades médicas foram, nos últimos anos, excluídas de participar das decisões referentes à assistência à saúde no Brasil. “As entidades não concordam com medidas que comprometem ainda mais a qualidade do atendimento aos brasileiros e que também ferem os direitos constitucionais”, explicou.
 
A vulnerabilidade do Mais Médicos também foi detalhada pelo deputado federal e líder do DEM,  Ronaldo Caiado. “O governo não cumpre sequer o que deveria ser o mínimo constitucional. Em 2010, tínhamos 361 mil leitos em todo o País. Este ano, temos 13 mil leitos a menos. Precisamos de atitudes sólidas para solucionar o problema. Por enquanto, o que vemos são propostas sem credibilidade. O Rio de Janeiro, por exemplo, é uma das capitais brasileiras com a maior concentração de médicos per capita. No entanto, possui um dos piores atendimentos do País. Não somos contra a chegada de médicos estrangeiros, mas sim contra ações inconsistentes”, concluiu o deputado.
Na comissão desta quarta-feira, foram ouvidos ainda presidentes de outras entidades médicas. Também participou do debate um profissional de Cuba, que relatou sua experiência médica e as más condições de trabalho na atenção básica à saúde no Brasil.
 
Sobre a AMBr -Fundada no dia 6 de fevereiro de 1959, a Associação Médica de Brasília é uma sociedade civil, de  natureza educativa, científica, cultural e social, sem fins lucrativos, que visa defender os interesses da sociedade médica e atua na gestão da qualidade da saúde suplementar no Distrito Federal. Filiada à Associação Médica brasileira (AMB), a instituição têm cerca de 3.500 associados, sob a presidência do médico Dr. Luciano Carvalho. Situada no Setor de Clubes Sul, em uma área de 8 mil m², a sede da AMBr acomoda toda a estrutura administrativa, as Sociedades de Especialidades e a AMB.
 
Fonte: AMBr
Foto: Rodolfo Stuckert/Agência Câmara

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