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O Sindicato Médico do RS (Simers) escolheu a epidemia do crack, que já se tornou um dos maiores problemas de saúde pública no País, para abrir os debates do Fórum Social Temático (FST) 2012 que também terá como palco a sede da entidade, em Porto Alegre. O FST começa nesta terça (24) na Capital, em Novo Hamburgo e em São Leopoldo. Além dos assuntos que vão liderar as discussões e que atraem participantes de diversos estados e do Exterior, a categoria médica e entidades que apoiam o seminário discutirão ainda os danos das bebidas alcoólicas, os direitos humanos na saúde e o futuro do uso da água.

 

> Acesse aqui a íntegra da programação.

 No Simers (Rua Corte Real, 975), a programação será de quarta (25) a sexta (27) a partir das 15h. Interessados podem se inscrever pelo site (www.simers.org.br) ou pelo (51) 3027-3720. Na quarta, especialistas nacionais se debruçarão nas estatísticas do uso do crack, o impacto para a saúde, as alternativas de tratamentos e como é hoje a oferta de estrutura para acolher dependentes. Estima-se em 1,2 milhão os usuários da droga no Brasil. No Estado, dados oficiais indicavam 80 mil, número que é subestimado. As recentes ações da polícia paulista na região da Cracolância suscitaram a polêmica sobre a forma como os governos vêm agindo, com abordagem na área da segurança e sem alcançar tratamento aos doentes.

 O presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, cobra a garantia de leitos e médicos, além de rede ambulatorial e serviços para continuidade dos cuidados. “Tivemos dois planos federais de combate ao crack em dois anos, e pouco ou quase nada saiu do papel”, criticou o dirigente, que não vê solução sem a abertura de milhares de vagas em unidades e hospitais especializados para garantir assistência adequada. A presidente Dilma, que estará esta semana na Capital para participar do FST, anunciou, no começo de dezembro de 2011, a destinação de R$ 4 bilhões para atacar a epidemia, mas focou a assistência nos chamados consultórios de rua, com eficácia questionável. Serão 2,4 mil leitos para todo o País. “E se precisar internar? Para onde vão levar o dependente”, questionou Argollo.

Programação – Dia 25, o painel Crack, Álcool e outras drogas: tem solução?, terá os médicos Carla Bicca (Sociedade de Psiquiatria do RS), Félix Kessler (Hospital de Clínicas) e Ângelo Campana (Hospital Mãe de Deus), além do padre Vitor Hugo Gerhard, especialista em fazendas terapêuticas. Dia 26, será a vez do tema Direitos Humanos na Saúde, com a vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil. Na sexta (27), o painel Água – bem público ou privado?  terá o médico Montserrat Martins (contaminação da água), o deputado estadual Raul Pont (PEC da água) e o biólogo Millos Stringuini (metodologias e protocolos).

 

Fonte: Simers

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