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No Simers (Rua Corte Real, 975), a programação será de quarta (25) a sexta (27) a partir das 15h. Interessados podem se inscrever pelo site (www.simers.org.br) ou pelo (51) 3027-3720. Na quarta, especialistas nacionais se debruçarão nas estatísticas do uso do crack, o impacto para a saúde, as alternativas de tratamentos e como é hoje a oferta de estrutura para acolher dependentes. Estima-se em 1,2 milhão os usuários da droga no Brasil. No Estado, dados oficiais indicavam 80 mil, número que é subestimado. As recentes ações da polícia paulista na região da Cracolância suscitaram a polêmica sobre a forma como os governos vêm agindo, com abordagem na área da segurança e sem alcançar tratamento aos doentes.
O presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, cobra a garantia de leitos e médicos, além de rede ambulatorial e serviços para continuidade dos cuidados. “Tivemos dois planos federais de combate ao crack em dois anos, e pouco ou quase nada saiu do papel”, criticou o dirigente, que não vê solução sem a abertura de milhares de vagas em unidades e hospitais especializados para garantir assistência adequada. A presidente Dilma, que estará esta semana na Capital para participar do FST, anunciou, no começo de dezembro de 2011, a destinação de R$ 4 bilhões para atacar a epidemia, mas focou a assistência nos chamados consultórios de rua, com eficácia questionável. Serão 2,4 mil leitos para todo o País. “E se precisar internar? Para onde vão levar o dependente”, questionou Argollo.
Programação – Dia 25, o painel Crack, Álcool e outras drogas: tem solução?, terá os médicos Carla Bicca (Sociedade de Psiquiatria do RS), Félix Kessler (Hospital de Clínicas) e Ângelo Campana (Hospital Mãe de Deus), além do padre Vitor Hugo Gerhard, especialista em fazendas terapêuticas. Dia 26, será a vez do tema Direitos Humanos na Saúde, com a vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil. Na sexta (27), o painel Água – bem público ou privado? terá o médico Montserrat Martins (contaminação da água), o deputado estadual Raul Pont (PEC da água) e o biólogo Millos Stringuini (metodologias e protocolos).
Fonte: Simers