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Na Paraíba, os médicos protestaram em frente ao CRM-PBDesde que o governo anunciou a intenção de importar médicos estrangeiros para atuar em regiões remotas, sem a necessidade de revalidar diplomas, entidades médicas, de professores, sindicalistas, estudantes de medicina, centrais sindicais, diretores de escolas de medicina e outras representações da sociedade civil repudiam a ideia e preparam manifestações contrárias. Os protestos recebem o apoio informal dos conselhos de medicina.

Um dos movimentos contrários, o REVALIDA, SIM!, saiu das redes sociais na internet e ganhará as ruas, neste sábado, 25 de maio, com uma grande manifestação em Brasília (DF). Além do protesto organizado na capital federal, outros já foram realizados por entidades, como a caminhada em frente ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), no dia 14, e diversos atos pacíficos estão previstos em outros pontos do País.

Em São Paulo (SP), a mobilização será organizada pela Associação Paulista de Medicina (APM). A entidade sediará, no dia 25, ato público de repúdio à proposta do Governo Federal de importar seis mil médicos estrangeiros para atender no Brasil, sem os mesmos se submeterem a uma avaliação para comprovar que estão aptos a exercer uma medicina de qualidade. O protesto terá início às 10h, com a participação de instituições como a própria APM, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), sindicatos dos médicos, Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas, Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Força Sindical, Proteste – Associação de Consumidores, sociedades de especialidades médicas, Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, entre dezenas de outras entidades.

Riscos iminentes à população – Na oportunidade, será divulgada à imprensa e à sociedade a “Carta Aberta aos Brasileiros”, assinada por mais de 100 instituições da sociedade civil, posicionando-se contra a proposta do governo e alertando aos perigos que representa à saúde da população.

Movimento promoverá o protesto na capital federalOs caras-pintadas da saúde – Encerrado o Ato Público, por volta de 11h30, todos acompanharão uma passeata de estudantes de medicina, que nessa data protestação em todos os estados brasileiros. Espera-se a participação de cerca de 2000 manifestantes, com apitos e os rostos pintados de verde e amarelo: os caras-pintadas da saúde. O ponto de encontro é a APM, de onde a passeata segue até o Largo São Francisco.

Entenda a conjuntura e o problema – Atualmente, o ingresso de profissionais de saúde estrangeiros no país depende da aprovação no “Revalida”, que atesta os conhecimentos e habilidades na prática da medicina. No entanto, alegando que faltam médicos em áreas afastadas do país, o Governo Federal pretender flexibilizar a Lei e facilitar a contratação médicos estrangeiros ignorando as leis que estabelecem a avaliação obrigatória.
 
 Paraná – Em Curitiba, médicos e estudantes de Medicina farão uma manifestação também neste sábado (25), para repudiar a proposta defendida pelos Ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores de promover a “importação” de graduados no exterior sem passar pelo processo de revalidação de seus diplomas. Com adesão nas demais cidades paranaenses que contam com escolas médicas, como Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa, e também em outras regiões do país, o movimento visa chamar a atenção para o risco à saúde e à vida das pessoas com a pretensão de se tentar a interiorização do atendimento com médicos formados no exterior, sem a devida análise da qualificação profissional, alheios à realidade epidemiológica brasileira e, ainda, com possível agravo na comunicação pelo não domínio do idioma local.

 

A organização do protesto na Capital envolve as entidades representativas dos médicos – Conselho de Medicina, Associação Médica e Sindicato dos Médicos do Paraná – e acadêmicos da UFPR, Católica, Evangélica e Positivo. A concentração terá início a partir das 8h30 na Boca Maldita, onde os participantes pretendem exibir faixas e distribuir material informativo sobre o cenário real da saúde pública brasileira, as razões da dificuldade da fixação do médico nas regiões mais carentes e que a luta da classe médica está centrada na garantia de saúde de qualidade e igualitária a todos os brasileiros. Haverá, ainda, uma passeata até a Praça Santos Andrade, onde continuará o contato com a população até por volta de meio-dia.

 

* Com informações do CRM-PR, da APM e do portal Academia Médica.

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