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A diretoria do Cremepe concedeu, nesta sexta-feira (9.7), uma entrevista coletiva à imprensa, para falar sobre a situação em que se encontram os hospitais públicos estaduais. Foram distribuídos aos jornalistas relatórios sobre a fiscalização feita pelo Cremepe nos Hospitais da Restauração, Otávio de Freitas, Oswaldo Cruz, Getúlio Vargas, Agamenon Magalhães e Barão de Lucena. Estiveram presentes, além do presidente do Cremepe, Ricardo Paiva, representantes do Ministério Público Estadual, do Sindicato dos Médicos, da Sociedade de Medicina, da Associação Pernambucana dos Médicos Residentes, dos diretórios dos estudantes de medicina da UPE e diretores e funcionários do Hospital Oswaldo Cruz. Na ocasião, Paiva afirmou que a situação dos grandes hospitais públicos fugiu ao controle dos órgãos locais. “É preciso ficar claro que o gestor federal precisa custear adequadamente o Estado. Pernambuco não está recebendo recursos necessários e a conseqüência disso tem sido os deficits mensais, que já resultam em um passivo acumulado de R$ 30 milhões”, reclamou o presidente. Ricardo Paiva disse ainda que a situação cria um ciclo vicioso. “ A população reclama que faltam medicamento e recursos humanos nos hospitais, mas se os fornecedores não recebem seus pagamentos, não querem fazer novas entregas e se os prestadores de serviço não recebem seus salários como deveriam, não têm estímulo para trabalhar”, concluiu. A diretoria do Hospital Oswaldo Cruz foi além das queixas e entrará com um mandado de segurança coletiva. Os dirigentes alegam que o hospital está sendo discriminado no recebimento de recursos por não fazer parte, diretamente, do sistema estadual. Ricardo Coutinho, que é o diretor do hospital, explicou que hoje a unidade de saúde precisa de “9 milhões de reais para colocar tudo em ordem”. Já o vice-presidente do Cremepe, Carlos Vital, destacou que, “enquanto as autoridades – federal, estadual e municipal discutem o percentual que cada um deve repassar para a saúde, pessoas estão morrendo. Essa situação não era para ter chegado ao ponto que chegou”. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Joane Ferreira e Roberta Vasconcelos.

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