Divisão – Duas áreas reivindicam os surgimentos como estados separados do Pará: Carajás, a parte mais rica devido à mineração; e Tapajós, a parte mais pobre, porém com a imensa floresta amazônica. Caso o plebiscito seja aprovado, a área territorial do Pará terá aproximadamente 18% do estado atual. Quase 60% de todo o território paraense (58,70%), resultará no novo Estado do Tapajós, no oeste paraense, região que tem como principal polo econômico a cidade de Santarém, já escolhida como futura capital, caso seja confirmada a divisão.
O Supremo Tribunal Federal definiu que todos os eleitores do Estado deverão votar no plebiscito. Contudo, as duas áreas separatistas somadas possuem a metade dos eleitores da área excedente do Pará. Embora seja vista como uma decisão regional, o desmembramento do Estado do Pará pode ter impacto em toda região Norte, devido à ação desordenada de madeireiras e da mineração local. O plebiscito sobre a divisão do Pará ocorrerá no dia 11 de dezembro, quando os eleitores do estado opinarão sobre a criação dos dois novos estados.
Propaganda – A propaganda gratuita no rádio e na televisão sobre o Plebiscito no Estado do Pará começa nesta sexta-feira, 11, conforme determina a Resolução nº 23.354/2011 aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O período de propaganda será encerrado no dia 7 de dezembro, três dias antes do Plebiscito, quando os 4.839.384 eleitores paraenses responderão a duas perguntas. Na primeira, o eleitor terá que marcar na urna eletrônica se é a favor ou contra a divisão do Pará para criação do Estado do Tapajós. Em outra, terá as mesmas opções para a pergunta se é a favor da divisão do Pará para a criação do Estado do Carajás.
Fonte: CRM-PA