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Conselho Federal de Medicina

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Florianópolis, capital de Santa Catarina, recebeu no dia 30 de abril as mais importantes lideranças médicas nacionais: os presidentes da Associação Médica Brasileira (AMB), Eleuses Vieira de Paiva; do Conselho Federal de Medicina (CFM), Edson de Oliveira Andrade; da Confederação Médica Brasileira (CMB), Waldir Araújo Cardoso; e da Unimed do Brasil, Celso Barros, que participaram de inédito Fórum de Debates sobre Remuneração Médica. O evento foi pioneiro no Estado e abordou a urgente necessidade de implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), além do impacto da remuneração dos profissionais do setor na qualidade do atendimento à sociedade, uma vez que há mais de oito anos os médicos não recebem qualquer reajuste dos serviços prestados aos planos de saúde em todo o Brasil, que hoje englobam a assistência de pelo menos 25% da população. Com esse cenário, os médicos vêm encontrando grandes dificuldades para manter os custos dos consultórios e investir na indispensável atualização em suas especialidades. Promovido pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), na sede da entidade, o Fórum também reuniu as lideranças do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (Cremesc) e do Sindicato dos Médicos (Simesc), que receberam na sede da ACM seus representantes nas mais diversas regiões catarinenses. Ainda estiveram presentes os presidentes das Sociedades de Especialidade integradas à ACM, os dirigentes da Federação da Unimed de Santa Catarina e da Unimed Florianópolis. O Fórum de Debates sobre Remuneração Médica foi aberto pelo presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva, ao lado do presidente da Associação Catarinense de Medicina, Viriato João Leal da Cunha. O dirigente da AMB defendeu fortemente a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos: “Sabemos que apesar da importância do momento vivido, com a CBHPM, ainda alguns colegas têm questionado os valores nela definidos. No entanto, não se pode esquecer que para elaborar a Classificação protagonizamos um trabalho nunca antes visto na história da Medicina, que começou por ir a todas as regiões do País para discutir com os médicos sobre as suas realidades e estendeu-se às reuniões com todas as Sociedades de Especialidade. Cabe ressaltar, ainda, que por três meses possibilitamos a consulta via on-line, da então proposta de CBHPM, e o encaminhamento de sugestões ou críticas. Ou seja, nunca antes um debate foi tão interativo e ampliado. Agora, precisamos é unir forças, de fato e de direito, para tornar a conquista uma realidade”. Para o presidente da Confederação Médica Brasileira, Waldir Araújo Cardoso, a luta pela CBHPM levou o médico, novamente, às ruas, reivindicando seus direitos. “Atribuo isso à unidade entre as entidades médicas brasileiras e suas regionais, como a de Santa Catarina. A química, a engenharia da mobilização está no fato de que à AMB coube a integração com as Sociedades de Especialidade e todas as demais faces da atividade; ao CFM o referendo à ação, através de uma resolução inédita; e ao movimento sindical a histórica disposição de luta”. Aproveitando a presença do presidente da Unimed do Brasil no Fórum, o presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, afirmou que a classe tem uma grande expectativa em relação à cooperativa médica: “Entidades médicas e Unimeds devem estar do mesmo lado, pois a cooperativa é uma extensão das lutas do setor. É claro que a implantação da CBHPM representa um impacto econômico para os planos de saúde, senão ela não teria razão de ser, pois estamos lutando pela melhoria justa da remuneração dos profissionais da medicina deste País, que cada dia trabalham mais e ainda não têm recebido o reconhecimento devido. Além disso, nossa mobilização busca muito mais do que a implantação de uma tabela, mas a melhoria na qualidade da assistência médica, um desejo de todos os brasileiros”. Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Catarinense de Medicina 07/05/2004

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