Entidades médicas falam sobre “Dia Nacional pela implantação da CBHPM” em Mato Grosso Dia 9/3, foi o “Dia Nacional pela Implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPM”. Em Mato Grosso o Conselho Regional de Medicina, CRM-MT, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso – Sindimed, e a Associação Médica de Mato Grosso, AMMT, concederam entrevista coletiva na sede do Sindimed, em Cuiabá. O médico José Fernando Maia Vinagre, falou como o representante das três entidades. Ele explicou a vários jornalistas sobre o processo de implantação da CBHPM no Estado. Disse que os honorários pagos aos médicos estão com valores defasados há oito anos e que a partir da implantação da CBHPM, os valores serão pagos de acordo com a complexidade do procedimento médico. “Ao todo foram listados 5,4 mil procedimentos classificados em 14 portes, desde a consulta até o transplante de coração. Assim os valores ficam mais justos”, explicou. A médica Maria Cristina Fortuna disse que a implantação da CBHPM deve ser negociada. Na primeira etapa as negociações estão sendo realizadas entre as entidades médicas e a rede privada de saúde. “Primeiramente estamos conversando com as operadoras do grupo Unidas (União Nacional de Instituições de Auto-gestão e Saúde que abrange, entre outros, os planos da Cassi do Banco do Brasil e o Sesi Vida) e a Cooperativa Unimed.” A Classificação Hierarquizada foi elaborada em conjunto pela AMB – Associação Médica Brasileira, CFM – Conselho Federal de Medicina e a Sociedade de Especialidades e a Comissão de Honorários, com assessoria econômica da FIPE/SP. De acordo com Vinagre, a CBHPM não estabelece um preço fixo do honorário para cada procedimento, mas uma faixa de cobrança. O objetivo é orientar pacientes e médicos e evitar tanto o aviltamento dos honorários quanto a supervalorização. Segundo a pesquisa, há diferença de até 250% no valor de honorário cobrado para um mesmo procedimento. “Para se ter uma idéia, o SUS paga para o médico, três reais por consulta”. José Vinagre explicou que a classificação hierarquizada possibilitará um nivelamento dos preços de honorários praticados pelos médicos no Brasil, levando em conta as diferenças regionais. Projeto de lei – A Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos pode virar projeto-de-lei em Mato Grosso. A proposta foi apresentada em dezembro do ano passado aos parlamentares estaduais Vera Araújo, PT e Joaquim Sucena, PFL, que na época ainda estava na AL. Os deputados acataram a sugestão e encarregaram-se de articular uma reunião entre os demais parlamentares e um grupo de conselheiros. Em alguns Estados, como o Espírito Santo, por exemplo, a CBHPM já é lei. Comissão – Hoje serão definidos os dois nomes, representantes da AMMT, que comporão a Comissão de Mobilização pela Implantação da CBHPM. Como representante do CRM-MT, estão os médicos Alberto Carvalho de Almeida e Edson Harima, e do Sindimed, Cristina Fortuna e Edinaldo Lemes. A Comissão espera sensibilizar a população e os responsáveis pelo sistema privado de saúde contra os abusos praticados pelo setor. Compromisso – De acordo com José Fernando Vinagre, as chapas que concorreram à eleição da Unimed Mato Grosso, realizada na segunda-feira, 8, comprometeram-se em implantar a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos no Estado. A chapa de oposição, liderada pelo médico Kamil Hussein Fares, venceu a eleição. “Temos o comprometimento dos médicos que estarão à frente da Unimed, a maior cooperativa do Estado. Vamos agora esperar que o compromisso seja mantido e cumprido”, finalizou Vinagre.

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