A Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), entidade que defende os direitos femininos, enviou uma carta ao Conselho Federal de Medicina (CFM) parabenizando a decisão tomada em março no I Encontro Nacional de Conselhos de Medicina quanto à autonomia da mulher no caso de interrupção da gravidez em situações específicas. Na carta, a AMB destaca que o corajoso posicionamento do CFM, no momento atual de crescimento do conservadorismo e do fundamentalismo religioso, “revitaliza e fortalece nossa luta pelos direitos reprodutivos e por Justiça para as mulheres brasileiras”.
A ONG Católicas pelo Direito de Decidir também emitiu uma nota parabenizando o Conselho. “A proposição do CFM pauta-se na afirmação da autonomia das mulheres, no respeito aos seus direitos mais elementares e na realidade de sofrimento e ameaça à saúde e à vida que significam abortos clandestinos, especialmente para as mulheres pobres do nosso país”, afirma a nota. Leia aqui as notas da AMB e da ONG Católicas pelo Direito de Decidir.
Para a ONG católica e feminista, uma mudança na legislação quanto ao aborto vai respeitar os valores que orientam a vida de cada mulher, deixando ao seu livre arbítrio a decisão sobre seu corpo. “Retira assim essa questão de qualquer outro âmbito que não seja o da ética, do cuidado pela preservação da saúde, da vida e dos direitos de cada cidadão”.
Enquanto não é aprovada uma legislação que deixe de criminalizar uma mulher de até 12 semanas de gestação que promova a interrupção da gravidez, clínicas de abortos clandestinos continuarão a se proliferar. Em março deste ano, uma operação do Ministério Público de Minas Gerais prendeu 26 pessoas acusadas de vender métodos abortivos. A quadrilha mantinha páginas na internet e oferecia quatro formas de interromper uma gravidez: indução, curetagem, sucção ou com remédios, como o Cytotec.
A Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), entidade que defende os direitos femininos, enviou uma carta ao Conselho Federal de Medicina (CFM) parabenizando a decisão tomada em março no I Encontro Nacional de Conselhos de Medicina quanto à autonomia da mulher no caso de interrupção da gravidez em situações específicas. Na carta, a AMB destaca que o corajoso posicionamento do CFM, no momento atual de crescimento do conservadorismo e do fundamentalismo religioso, “revitaliza e fortalece nossa luta pelos direitos reprodutivos e por Justiça para as mulheres brasileiras”.
A ONG Católicas pelo Direito de Decidir também emitiu uma nota parabenizando o Conselho. “A proposição do CFM pauta-se na afirmação da autonomia das mulheres, no respeito aos seus direitos mais elementares e na realidade de sofrimento e ameaça à saúde e à vida que significam abortos clandestinos, especialmente para as mulheres pobres do nosso país”, afirma a nota, que pode ser lida aqui.
Para a ONG católica e feminista, uma mudança na legislação quanto ao aborto vai respeitar os valores que orientam a vida de cada mulher, deixando ao seu livre arbítrio a decisão sobre seu corpo. “Retira assim essa questão de qualquer outro âmbito que não seja o da ética, do cuidado pela preservação da saúde, da vida e dos direitos de cada cidadão”.
Enquanto não é aprovada uma legislação que deixe de criminalizar uma mulher de até 12 semanas de gestação que promova a interrupção da gravidez, clínicas de abortos clandestinos continuarão a se proliferar. Em março deste ano, uma operação do Ministério Público de Minas Gerais prendeu 26 pessoas acusadas de vender métodos abortivos. A quadrilha mantinha páginas na internet e oferecia quatro formas de interromper uma gravidez: indução, curetagem, sucção ou com remédios, como o Cytotec.