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O Conselho Federal de Medicina (CFM) promoveu nesta terça-feira (19), em Brasília, o segundo de uma série de três seminários com o título de “Crack: Construindo um Consenso”. O objetivo é formular diretrizes nacionais para o tratamento de usuários e combate ao vício.
 
Para os 140 participantes do encontro, a saúde mental deve chegar com prioridade no Programa Saúde da Família e nas Urgências e Emergências dos hospitais públicos. A rede deve estar capacitada para receber o dependente químico. “Não conheço nenhum pronto socorro no país que saiba atender um usuário. A culpa não é o médico. Não podemos deixar que seja o laboratório a dizer como tratar. O Estado que precisa qualificar e dizer como tratar capacitar o pessoal pronto socorro”, enfatizou o consultor da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, José Manoel Bertolote.
 
Segundo o representante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Ronaldo Laranjeiras, o Estado tem que reconhecer que o consumo de crack se transformou num problema de saúde pública de primeira ordem, “que medidas urgentes são necessárias para proteger usuários e famílias do efeito dessa droga tão devastadora. Que a dependência do crack em particular é uma doença crônica e que necessita um tratamento de múltiplos recursos e de longo prazo. A família também precisa de tratamento”. 
 
Para o deputado federal Osmar terra (PMDB-RS) o crack está colocando em cheque a reforma psiquiátrica. “O Ministério da Saúde não sabe como tratar o crack. Não adianta os CAPs sem nenhuma base científica”.
 
Outro ponto bastante debatido foi a insuficiência de financiamento para a área. Segundo o diretor do Cremepe, Ricardo Paiva, são necessários 400 milhões de reais para o enfrentamento do crack no país. “O governo tem um plano bom, mas não acontecerá progressos porque a verba é insuficiente. É um consenso que a verba é pouca, precisa de metas que garantam um avanço harmônico no país”.
 
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