A fiscalização do trabalho médico realizado no interior do estado do Amazonas foi um dos principais assuntos debatidos no encontro entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), na quinta-feira (24). O presidente do CRM-AM, José de Nazaré Valmont Franceschi, explicou que o fato de o Estado fazer fronteira com três países (Peru, Colômbia e Venezuela) e cinco estados brasileiros (Roraima, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre) constitui um grande desafio para a fiscalização. Além disso, ele ressalta as dificuldades impostas pela dimensão do território amazonense. Segundo Franceschi, essas condições geram um afluxo de profissionais não regularizados dessas áreas para o interior (esses estados adjacentes também são caminho de entrada para profissionais advindos da Bolívia, Guiana e Suriname). “A orientação recebida pelo CFM foi não transigir com a situação. Deve vigorar o que a lei prescreve”, salienta Franceschi, afirmando que as autoridades locais e regionais serão mantidas informadas sobre o assunto e que será traçada estratégia conjunta do CRM-AM com o CFM para atuar frente a essa situação. Trata-se do 18º encontro do tipo promovido pelo CFM, cujo objetivo é a integração com os conselhos regionais de todo o país para balizar ações e articular projetos. O mês de junho somou cinco visitas da diretoria do CFM a conselhos regionais de medicina. Além do Amazonas, foram visitados os estados de Roraima, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

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