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A saúde mental do trabalhador brasileiro pautou os primeiros debates do XI Fórum da Câmara Técnica de Medicina do Trabalho do Conselho Federal (CFM). A discussão foi coordenada pelo psiquiatra e médico do trabalho Alberto Carvalho de Almeida, conselheiro federal pelo estado de Mato Grosso na gestão 2014-2019 e secretariada pelo também médico do trabalho Neimar de Souza, conselheiro regional do Conselho Regional de Medicina do Estado do Mato Grosso (CRM-MT), ambos membros da Câmara Técnica do CFM.

O debate teve início com uma apresentação sobre a síndrome de burn-out, conduzida pelo psiquiatra Estevam Vaz de Lima, perito oficial do Tribunal Regional de Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Na palestra, o médico falou sobre as especificidades do diagnóstico do distúrbio emocional causado pelo estresse constante e excessivo no ambiente de trabalho e apresentou pontos de vista de estudiosos do tema, que indicaram o burn-out como transtorno específico do trabalho e a causalidade entre esse estado de exaustão física, emocional e mental causado pelo esgotamento profissional e a depressão.

Prevenção ao suicídio – “Falar sobre suicídio não incentiva ninguém a tirar a vida. Pelo contrário: falar pode salvar”. A opinião foi apresentada pelo conselheiro federal Flávio Freitas Barbosa, pós-graduado em Psiquiatria e membro da Câmara Técnica. Ele destacou a importância da atuação do médico na prevenção a esse ato extremo e considera o cuidado com a vida “um compromisso de todos”.

O palestrante destacou a importância do diálogo sobre o tema, “uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo”, alertou o palestrante. Na apresentação, Flávio Freitas analisou mitos e verdades sobre o suicídio, entre elas a de que “falar sobre suicídio não coloca a ideia na cabeça de ninguém”, de que “quem ameaça se matar não está só querendo chamar atenção”, além da avaliação de que “pessoas que tentam suicídio muitas vezes querem parar de sofrer”.

O conselheiro indicou ainda as medidas necessárias para ajudar uma pessoa em sofrimento, como a escuta com respeito e sem julgamentos, a atenção a qualquer ameaça de suicídio, o auxílio à pessoa para que procure ajuda profissional ou serviços de amparo em casos de emergência, como o Centro de Valorização da Vida (CVV) e um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

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