Numa iniciativa inovadora, o Conselho Regional de Medicina do Paraná realizou encontro com conselheiros, delegados e funcionários da Sede e das Regionais para definir o planejamento estratégico à próxima gestão. Além de discutir metas de atuação, a reunião realizada em Paranaguá, nos dias 19 e 20, permitiu a apresentação de rotinas administrativas e processuais voltadas a facilitar o processo de transição do quadro de conselheiros e delegados. Foram cerca de 150 os participantes, com estimativa final de resultados amplamente positivos quanto ao aprendizado e troca de experiências. Mecanismos capazes de agilizar o exaustivo trabalho que espera os novos membros do Conselho ganharam destaque nos debates. A experiência das reuniões administrativas através de videoconferência foi referendada como um dos meios a serem estimulados para fazer fluir processos e outros procedimentos, gerando ainda economia de tempo e gastos. Como destacou a corregedora Raquele Rotta Burkiewicz, existem hoje no CRM cerca de 1 mil sindicâncias em andamento. Além disto, a média atual é de cinco queixas/dia, o que exibe em parte o volume de trabalho do Conselho paranaense. Os trabalhos O encontro foi aberto na tarde de 19 pelo presidente Luiz Sallim Emed, que fez uma rápida análise de seus sete anos e meio frente ao CRM e discorreu sobre os desafios que esperam a nova gestão e também a nova diretoria. Enaltecendo a qualificação do corpo de conselheiros e delegados recém-eleito, Emed projetou um cenário de conquistas e de maior interação com a sociedade. O vice-presidente Donizetti Dimer Giamberardino Filho deu ênfase em sua fala às propostas definidas como prioridades na nova gestão que se inicia. Entre as propostas estão a manutenção e o fortalecimento das entidades médicas no Paraná, maior aproximação das Delegacias e melhor participação das Câmaras Técnicas, envolvimento com as políticas de saúde e outras em defesa de boas condições de trabalho e respeito da profissão médica. A 1.a secretária Marília Milano Campos apresentou o organograma e o fluxo de atividades do Conselho, ressaltando aspectos da triagem determinado pelo protocolo. O conselheiro Gerson Zafalon Martins falou sobre as questões financeiras e chamou a atenção quanto a igualdade de direitos e obrigações entre conselheiros e delegados, sejam eles efetivos ou suplentes. Destacou a relevância da função e sua característica honorífica, tendo ainda exibido os resultados finais das eleições para ilustrar que cerca de 2,5 mil médicos deixaram de votar por não estarem com as anuidades em dia. Gerson Martins citou os exemplos das videoconferências realizadas na sede de Curitiba e na Regional de Maringá, para dar vazão a atividades administrativas, projetando investimentos em suporte técnico para estender o benefício a outras regiões. Na condição de conselheiro federal, aproveitou para exibir dados da pesquisa tabagista que reuniu 8 mil respostas de todo o país. De acordo com ele, nada menos do que 96% dos profissionais anseiam por orientações voltadas a combater este “mal”. A corregedora Raquele Burkiewicz usou dados estatísticos sobre o número de procedimentos para demonstrar o grande volume de trabalho que espera a nova equipe. Ela assinalou que, do ano passado para cá, o número de julgamentos mensais passou de quatro para oito, mas ainda assim não tem proporcionado o fluxo desejável. A corregedora falou também da angústia do médico na espera de uma decisão para renovar o apelo para que os conselheiros dêem maior agilidade aos processos. Ao comentar o volume de sindicâncias pendentes e de queixas apresentadas diariamente, a Dra. Raquele ressaltou que 35% das denúncias estão relacionadas a ginecologia e obstetrícia. A responsabilidade na decisão dos conselheiros em cada julgamento foi realçada pelo consultor jurídico Antonio Celso Cavalcanti Albuquerque. Ele fez uma análise da evolução do Conselho nos 31 anos de prestação de serviços, interpretando que a partir de 1985 recrudesceram as ações contra médicos. Albuquerque comentou sobre a chamada “indústria das ações” em busca de vantagem financeira e sobre a dependência das decisões na esfera cível diante das manifestações dos processos do CRM. Coordenador do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional (Defep), o conselheiro Carlos Ehlke Braga Filho falou sobre os avanços nesta área, em especial com a atualização normativa e a criação do manual e o roteiro de fiscalização. Neste aspecto, fez questão de alertar sobre a nova nomenclatura dada aos responsáveis pelas unidades de saúde: o diretor médico e o diretor técnico. Destacando que todos os setores são importantes no funcionamento do Conselho, Braga Filho referiu-se ao Defep como o mais focado diante das necessidades e a própria expectativa gerada no serviços médicos e na sociedade. Ele assinalou que são nove os conselheiros que atuam no departamento e que há a expectativa iminente da contratação de mais um ou dois médicos fiscais, para ampliar o trabalho no interior. A apresentação das comissões, como Codame e CQP, de instrução de sindicâncias e processo ético-profisional, posicionamento do Conselho em oitivas, pareceres e resoluções e também os planos de atuação das delegacias estiveram em destaque no encontro.Tiveram participação nos trabalhos, dentre outros conselheiros, os Drs. Hélcio Bertolozzi Soares, Carlos Roberto Goytacaz Rocha, Wadir Rúpollo e Mônica De Biase Kastrup. Nas reuniões paralelas envolvendo os funcionários do CRM, foram apresentados e discutidos todos os assuntos relativos à rotina de trabalho na Sede e nas Regionais, visando o aprimoramento. Com participação de conselheiros e funcionários, a realização de um júri simulado contribuiu para que o encontro fosse encerrado com uma ampla visão sobre o intenso trabalho e a responsabilidade de todos os que atuam alinhados aos preceitos do Conselho.

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